Casos suspeitos de dengue deixam Buritis em estado de surto

O combate ao mosquito Aedes Aegypti continua intenso em todo o estado. Dos 52 municípios, apenas Cacaulândia ainda não notificou nenhum caso suspeito das doenças causadas pelo vetor, enquanto por outro lado, Buritis está em estado de surto de dengue. O último boletim epidemiológico divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), mostra que Cacaulândia também lidera com relação às visitas às residências, com 234%, enquanto Porto Velho cumpriu apenas 11%. Rondônia já registrou mais de 11.700 casos suspeitos de dengue.

Em Buritis são 630 casos suspeitos de dengue, mas nenhum caso de Zika ou chikungunya foi confirmado e o município já cumpriu 82% da meta estabelecida para visitas às residências. Situação semelhante estão também Alta Floresta D’Oeste, Cabixi, Cerejeiras, Espigão d’Oeste, Parecis, Pimenta Bueno, Pimenteiras do Oeste, Santa Luzia d’Oeste e São Francisco do Guaporé.  Para reverter o quadro, o estado garante que intensificou o quadro e vem cobrando mais dos municípios para não pararem com as visitas. “Cada município tem uma meta, das áreas mais endêmicas. Quando ele cumpre, a gente orienta e pede que continuem as visitas, para não haver riscos de aumentar a proliferação. No caso de Cacaulândia por exemplo, eles aparecem com mais de 200%, porque já estão na terceira rodada de visitas”, explica Arlete Baldez, diretora da Agevisa.

Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde justifica que as visitas estão sendo feitas dentro do esperado. Mas, por conta da equipe estar envolvida com o trabalho em campo ainda não conseguiram lançar os dados no sistema. Diferente do boletim da Agevisa, a Semusa garante que já visitou 6.740 casas das 6.832 previstos para visita.

Em todo o estado, já são mais de 11.700 casos suspeitos de dengue, sendo 3.437 confirmados. Há a confirmação também de 65 casos do vírus Zika e 20 de chikungunya. Pelo menos 41 mulheres grávidas apresentaram confirmação positiva para o vírus Zika e estão sendo monitoradas. Apenas três casos de microcefalia em decorrência de infecção congênita estão confirmados, mas ainda não pode dizer que é proveniente do vírus Zika, garante Arlete Baldez.