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Menores continuam sendo detidos por crimes e barbaridades. Mas existe quem os considerem “santinhos e inocentes”

Quarta-feira, 17 Novembro de 2010 - 17:59 | Walmir Miranda


Apesar de muita gente considerar o Estatuto da Criança e do Adolescente uma espécie de avanço na legislação brasileira, para defender e proteger crianças e adolescentes, outros pensam exatamente o contrário.


Os menores, portanto, quando apanhados pelos “braços da polícia” são apreendidos (detidos), e posteriormente conduzidos para as denominadas “Casas ou Centros de Ressocialização”, onde a Justiça acredita que eles poderão ser recuperados para a vida útil e produtiva em sociedade, através de métodos de ensino educacional, técnico e/ou profissional, além de atividades laborais práticas.

Só que não é tão simples assim.
Menor não vai preso e nem é submetido a julgamento pelos crimes e barbaridades que comete.
Os menores, portanto, quando apanhados pelos “braços da polícia” são apreendidos (detidos), e posteriormente conduzidos para as denominadas “Casas ou Centros de Ressocialização”, onde a Justiça acredita que eles poderão ser recuperados para a vida útil e produtiva em sociedade, através de métodos de ensino educacional, técnico e/ou profissional, além de atividades laborais práticas.

Só que não é tão simples assim.
Nesses locais de “ressocialização” existem verdadeiros monstros, com muitas reincidências. Menores que assaltaram muitas vezes. Menores que já estupraram. Menores que usaram e comandaram “bocas de fumo”. Menores que espancaram os próprios pais. Menores viciados em jogos de azar. Menores ladrões. Menores que atentaram contra a vida de seus próprios pais, dentre outras coisas horrendas.

Dentro das “Casas de Ressocialização” a maioria deles se transforma em “líderes do crime” perante os demais, e ai daqueles que não os obedecer. Os “desobedientes” são espancados, currados, isolados e eliminados se os “chefões” assim o desejarem.

Verdade ou não?

A imprensa mostra isso para as comunidades, todos os dias.
Então. O que fazer para minimizar esse quadro tão dantesco, que está apavorando as comunidades urbanas e rurais?

Muitos consideram que é preciso que o País ponha em vigor leis mais duras para punir os menores infratores. Que também se diminua a idade penal para esses deliquentes, ou seja, possibilitar que eles sejam levados a julgamento por seus crimes a partir dos 15 ou 16 anos de idade. Para a maioria da população essa situação de maioridade penal a partir dos 18 anos está ultrapassada, faz tempo.

Para outros tantos, entretanto, a solução não está nessa possibilidade e sim fazer com que o Estado/Nação cumpra com as suas responsabilidades constitucionais, assegurando meios de escolaridade, emprego, assistência médica, odontológica e psicológica para que, dessa maneira, os menores tenham como se manter ocupados com coisas boas, e longe de serem absorvidos pelos “agentes do crime”, principalmente pelos traficantes e seus “mulas”.

Dá para perceber que, uma coisa parece se “afinar” com a outra. Faz sentido.
Só que, em meio a essa tão sonhada possibilidade está à realidade do mundo.
Os menores que são filhos de famílias desestruturadas. Filhos de mães solteiras. Filhos de pais que bebem, fumam, usam drogas, não possuem estudo e nem profissão para poderem dar um bom sustento aos mesmos, dificilmente têm sucesso na criação de seus filhos.
E aí?

Aí, é fazer valer tudo aquilo que os adultos têm de respeitar, ou seja, procurar por todos os meios possíveis ser honesto, trabalhador, estudar com sacrifícios, nortear a vida através da fé em Deus. Dessa forma, então adquirir condições para formar uma família e gerar bons cidadãos no futuro.

Também, porque para a sociedade é preciso fazer esses menores infratores entenderem que o crime não compensa jamais. Que o caminho do crime é um trajeto sem volta, ou então, se resume em cadeia ou sepultura.
Por outro lado, vale lembrar que o ECA é quase perfeito em sua redação e objetivos. Porém, as coisas ali contidas se tornam “miragens” diante do desaparelhamento do Estado para bem e fielmente cumprir com as suas finalidades básicas.

O Brasil não pode prescindir de zelar pelo futuro de seus jovens apenas pensando em combater a criminalidade e abarrotar de gente os seus estabelecimentos carcerários. Isso jamais dará certo. O quadro, o cenário atual é prova inconteste dessa verdade.

É preciso desenvolver e colocar em prática formas de envolver os jovens com estudos e práticas laborais que o levem a acreditar nas suas potencialidades, a descobrir que pode vencer através dos estudos e se tornar alguém na vida. Alguém que mais tarde possa ser tido como um bom exemplo e motivação para outras pessoas.

Porém, para a sociedade é preciso que o Estado crie mecanismos que levem os jovens a terem mais respeito pelas pessoas, pelas autoridades, pelas instituições e pelo próprio País. É preciso voltara desenvolver nas escolas o espírito cívico, a disciplina, a obediência aos mais velhos, aos professores, aos religiosos, e principalmente terem respeito por suas famílias.

É preciso que se possibilite aos jovens entenderem que, na vida nada é fácil. Tudo exige uma cota de sacrifícios, de renúncias pessoais, até se atingir os objetivos almejados. É preciso fazê-los entender que os maus exemplos deixados pelos adultos que enveredaram pelos caminhos da criminalidade não é coisa digna de ser “copiada” ou seguida por ninguém.

Caso contrário, só restará continuar a lamentar tudo o que aí está: jovens se pervertindo, se envolvendo com toda sorte de podridão mundana, estragando suas vidas e findando vítima de vícios incuráveis, presos ou mortos ainda na flor da idade.

É hora, portanto, das autoridades envolvidas coma questão (inclusive a sociedade em geral), tomarem uma decisão contra esse estado de coisas que estão sendo praticadas pelos menores infratores. É hora de se aplicar um choque de gestão em relação ao problema.

Chega de se ficar passando a mão na cabeça desses deliquentes (muitos dos quais se tornaram irrecuperáveis, pois perderam a noção de respeito aos valores humanos). Sem essa de ficar classificando esses criminosos infantis de “inocentes”, de “anjinhos”, de “vítimas do sistema”, disso e daquilo mais.

A população precisa ser atendida naquilo que pensa e quer como forma de solução para essa situação deprimente e vergonhosa, de todos os dias, se deparar com manchetes jornalísticas trazendo menores como “espécies de heróis” pelos crimes bárbaros que cometem e, depois, como “castigo” vão para “verdadeiras colônias de férias”, de onde quando outra vez soltos retornam ao caminho da criminalidade, matando, estuprando, assaltando, roubando, seqüestrando, vendendo ou consumindo drogas, além de não demonstrarem o menor respeito por suas famílias e nem por ninguém, seja autoridade ou gente comum do povo.

É hora, portanto, se mudar os tipos de “ressocialização” de menores infratores da lei.
É hora de se exigir que eles ao serem conduzidos aos “Centros de Ressocialização” ou qual outro nome tenha, só dali saírem quando completarem determinado nível de escolaridade e aprenderem uma profissão para encararem a vida de frente.

É hora de se mudar essa situação de aplicar tempo determinado, ou medidas sócio-educativas, como forma de “ressocialização de menores bandidos”. Isso nunca deu e nem jamais dará certo ou resultados positivos. As estatísticas provam essa realidade com todas as letras.

Outra coisa: o Estado vem gastando muito dinheiro com esses menores marginais. Melhor será que faça a inversão de alguns fatores dentre os que aí estão, para que a vaca deixe de continuar indo para o brejo, como há muito vem acontecendo em todo o Brasil.

Outra coisa: se o menor já pode obter uma Carteira Nacional de Habilitação, e também pode votar, porque então ele não pode ir pra cadeia ao cometer certas barbáries em frontal desrespeito a sociedade e a Lei?

Já está passando da hora de se exorcizar do seio das coletividades de bem esses “anjinhos” travestidos de autênticos demônios. Ou não?

Voltaremos ao assunto.                

PAULO QUEIROZ E O “CALOTE” DO PMDB

Foi com imensa tristeza que lemos na imprensa a denúncia, o desabafo, e ao mesmo tempo o apelo dramático do colega Paulo Queiroz, jornalista de boa cepa e de inegável talento, por causa de um lamentável, inaceitável e vergonhoso “calote” que coordenadores de campanha do governador eleito Confúcio Moura (PMDB) estariam querendo lhe aplicar.

Segundo o que o colega Paulo Queiroz publicou, através de matéria de sua própria lavra, nesta segunda-feira (16/11), o Sr. Confúcio Moura e seus coordenadores, até agora não lhe pagaram algo em torno de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), por seus trabalhos de assessoria de imprensa, apesar de insistentes apelos para que o fizessem.

Apenas R$ 18.000,00. Uma ninharia pode-se dizer.

Em meio a essa possibilidade vergonhosa de “calote” do PMDB, Paulo Queiroz chega a apelar para “doações” a sua pessoa, fornecendo o número de sua conta bancária no Banco do Brasil, em Porto Velho, vez que, há mais de ano não recebe seus salários em dia, no Jornal Estadão do Norte. Também por terem se esgotado os seus recursos consignáveis e cartão de crédito, para honrar seus compromissos junto a credores.

Enquanto isso, segundo o colunista que subscreve estas mal traçadas foi informado, para alguns “assessores/aspones”, que foram trazidos de fora, sem sequer saberem ou conhecerem a verdadeira realidade da história de Rondônia, bem como, de suas maiores lideranças políticas, teriam sido pagos - (na última campanha eleitoral) - valores superiores a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais).

Pior: a maioria desses “assessores/aspones” recebe o que acertam com os seus contratantes, enquanto profissionais da qualidade de Paulo Queiroz e tantos outros aqui da terrinha ficam a ver navios.
Isso é uma vergonha.

O colega Paulo Queiroz está coberto de razão em por à boca no trombone para receber pelo seu trabalho, sob o testemunho de muita gente. Sobre modo, gente do comitê de campanha do governador eleito recentemente.

ENCONTRO ENTRE CAHÚLLA E CONFÚCIO

Por falar em Confúcio Moura, governador eleito, ele foi recebido no Palácio Presidente Vargas pelo governador João Cahulla, nessa terça-feira (16). Na oportunidade ambos discutiram à maneira legal como a atual administração abrirá as portas de todos os órgãos do poder executivo à equipe de transição nomeada por Confúcio Moura, para levantamento de informações que venham a possibilitar ao novo governo

FALECIMENTO DE MANUEL DIAS (MANEL)

Compositores, músicos, intérpretes e fãs de músicas populares, principalmente “forró” estão tristes e de luto, em razão do falecimento do agenciador de grupos musicais, em Porto Velho, Manoel Dias. Fato ocorrido domingo pretérito (14/11).

Manuel foi acometido por uma crise cárdio vascular cerebral (AVC), em conseqüência da qual foi à óbito, apesar de ter passado por cuidados médicos.

Bastante conhecido no meio artístico de portovelhense, sobre modo, por ter estado ligado por muitos anos às bandas musicais “Cobras do Forró” e “Piolho de Cobra”, consideradas as melhores do gênero em Rondônia, Manuel deixa esposa e filhos na viuvez e orfandade, respectivamente, além de uma grande lacuna entre as pessoas de seu círculo de amizade.

A coluna “Na Boca do Povo” também se junta às manifestações de pesar que ora são endereçadas a família enlutada, rogando a Deus que receba Manuel Dias em sua Sagrada Morada, e que sua alma descanse em paz.

PARLAMENTAR TERIA ESTUPRADO UMA MULHER?

O crime, segundo informações preliminares estaria correndo em segredo de Justiça, como determina o ordenamento jurídico brasileiro em situações dessa natureza.
Porém, estamos “correndo atrás”, para por essa história a limpo, já que nela poderia estar envolvido um parlamentar bastante conhecido por suas traquinagens, trambiques e bazófias.
No meio jornalístico o “bafafá” estaria “ganhando corpo”, como “fogo de munturo”.
Como onde existe fumaça, também há fogo, vamos investigar, para coletar, se possível, provas concretas sobre esse suposto fato criminoso, para não incorrer no risco de cometer injustiça contra ninguém.
Aguardem, prezados leitores, pois Já existe um certo cheiro de carniça no ar.
Aguardem! 

ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!

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