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POLÍCIA PARA QUEM PRECISA? - por Rondineli Gonzalez
Terça-feira, 13 Setembro de 2011 - 10:25 | Rondineli Gonzalez
12 de setembro de 2011 Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!) / Até quando vai ficar sem fazer nada?
Trecho da música Até Quando, de Gabriel O Pensador.
A colega jornalista Ivonete Gomes, na tarde desta segunda-feira (12/9), relatou-me um episódio infausto a que ela e seu marido, o também jornalista Gerson Costa, foram impostos na noite de domingo.
A loira contou que estavam no Mirante 3 (bairro Arigolândia, às margens do Madeira) acompanhado da filha e, numa catarse típica dos verdadeiros comunicadores, indagaram a presença de um policial militar fardado e devidamente armado, por trás do balcão de atendimento do restaurante. O questionamento, lógico, fora feito apenas por curiosidade jornalística, inerente aos profissionais que sempre estão farejando alguma notícia, a qualquer momento e em qualquer lugar.
O policial em questão, ao ser avisado que sua presença fora questionada, foi à mesa do casal de jornalistas e, de forma truculenta, perguntou o motivo das perguntas. Não satisfeito com a resposta que recebera, tomou a infeliz atitude de dar voz de prisão a Gerson e Ivonete, de forma atroz e diante da filha do casal, sem o menor pudor, com a já conhecida falácia de desacato à autoridade, termo banalmente utilizado por alguns membros de conduta nada ortodoxa da segurança pública rondoniense.
Não bastasse o constrangimento ilegal promovido pelo guardião da justiça, o casal ainda foi motivo de chacota na delegacia, quando o mesmo agente de segurança falava em alto e bom som sobre assuntos que ele, provavelmente, desconhece, a exemplo de ética e boa conduta profissional, numa tentativa falha de tentar desmoralizar a conduta dos profissionais de imprensa.
Mas a sânie maior a ser destacada neste episódio infeliz não é apenas a obscena postura do policial militar diga-se de passagem, servidor público pago com o dinheiro de nossos impostos mas sim o fato do mesmo PM ser parente próximo do presidente da recém-criada Assfapom (Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar de Rondônia), Jesuino Boabaid, que foi alvo de críticas em textos dos jornalistas do Rondôniagora.com por sua atuação desastrada na última greve da PM no Estado.
Após algumas matérias publicadas no site de sua propriedade, Gerson e Ivonete, por pura coincidência, começaram a ser vítimas de infortúnios ainda não esclarecidos. O prédio onde funciona o Rondoniagora foi assaltado duas vezes e em nenhuma das ocorrências a PM apareceu para atender. Dias depois o carro do casal foi arrombado e os bancos foram perfurados. O criminoso ainda fez questão de deixar um bisturi no painel do veículo, numa nítida forma de intimidação.
Novamente, o caso fora ignorado pela PM.
Pela primeira vez, em 20 anos de jornalismo, estou realmente com medo, por mim e minha família. Estou arrasada, confidenciou Ivonete a este blogueiro.
Agora eu pergunto: Se a própria PM que é paga para nos dar o sentimento de proteção e segurança age de forma truculenta e terrorista, em quem podemos confiar? A quem devemos recorrer por nossa integridade física e moral?
Que fique registrado este repúdio e que as autoridades de Segurança Pública responsáveis tomem uma atitude severa e emergencial para extirpar de dentro das corporações gente com essa índole nada conveniente para uma sociedade que clama por paz e harmonia.
Trecho da música Até Quando, de Gabriel O Pensador.
A colega jornalista Ivonete Gomes, na tarde desta segunda-feira (12/9), relatou-me um episódio infausto a que ela e seu marido, o também jornalista Gerson Costa, foram impostos na noite de domingo.
A loira contou que estavam no Mirante 3 (bairro Arigolândia, às margens do Madeira) acompanhado da filha e, numa catarse típica dos verdadeiros comunicadores, indagaram a presença de um policial militar fardado e devidamente armado, por trás do balcão de atendimento do restaurante. O questionamento, lógico, fora feito apenas por curiosidade jornalística, inerente aos profissionais que sempre estão farejando alguma notícia, a qualquer momento e em qualquer lugar.
O policial em questão, ao ser avisado que sua presença fora questionada, foi à mesa do casal de jornalistas e, de forma truculenta, perguntou o motivo das perguntas. Não satisfeito com a resposta que recebera, tomou a infeliz atitude de dar voz de prisão a Gerson e Ivonete, de forma atroz e diante da filha do casal, sem o menor pudor, com a já conhecida falácia de desacato à autoridade, termo banalmente utilizado por alguns membros de conduta nada ortodoxa da segurança pública rondoniense.
Não bastasse o constrangimento ilegal promovido pelo guardião da justiça, o casal ainda foi motivo de chacota na delegacia, quando o mesmo agente de segurança falava em alto e bom som sobre assuntos que ele, provavelmente, desconhece, a exemplo de ética e boa conduta profissional, numa tentativa falha de tentar desmoralizar a conduta dos profissionais de imprensa.
Mas a sânie maior a ser destacada neste episódio infeliz não é apenas a obscena postura do policial militar diga-se de passagem, servidor público pago com o dinheiro de nossos impostos mas sim o fato do mesmo PM ser parente próximo do presidente da recém-criada Assfapom (Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar de Rondônia), Jesuino Boabaid, que foi alvo de críticas em textos dos jornalistas do Rondôniagora.com por sua atuação desastrada na última greve da PM no Estado.
Após algumas matérias publicadas no site de sua propriedade, Gerson e Ivonete, por pura coincidência, começaram a ser vítimas de infortúnios ainda não esclarecidos. O prédio onde funciona o Rondoniagora foi assaltado duas vezes e em nenhuma das ocorrências a PM apareceu para atender. Dias depois o carro do casal foi arrombado e os bancos foram perfurados. O criminoso ainda fez questão de deixar um bisturi no painel do veículo, numa nítida forma de intimidação.
Novamente, o caso fora ignorado pela PM.
Pela primeira vez, em 20 anos de jornalismo, estou realmente com medo, por mim e minha família. Estou arrasada, confidenciou Ivonete a este blogueiro.
Agora eu pergunto: Se a própria PM que é paga para nos dar o sentimento de proteção e segurança age de forma truculenta e terrorista, em quem podemos confiar? A quem devemos recorrer por nossa integridade física e moral?
Que fique registrado este repúdio e que as autoridades de Segurança Pública responsáveis tomem uma atitude severa e emergencial para extirpar de dentro das corporações gente com essa índole nada conveniente para uma sociedade que clama por paz e harmonia.