Cidades
Grupo tenta furar fila e forçar entrada para cadastro no Minha Casa Minha Vida
Sexta-feira, 02 Setembro de 2016 - 10:18 | Da redação
Desde o último fim de semana, várias pessoas estão em busca do sonho de casa própria. E por conta disso, fila gigantescas se formam na Rua Euclides da Cunha, para conseguir a senha e se cadastrar nos programas sociais Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e Morada Nova, do estado. No entanto, nesta sexta-feira (2), houve um princípio de confusão com um grupo de pessoas que queriam furar a fila e forçar a entrada, mesmo sem senha. A Polícia Militar foi acionada e dispersou os manifestantes.
A desempregada Jaqueline Silva, de 27 anos, do Bairro Lagoinha, está no local desde a madrugada de segunda-feira (29), e deve pegar a senha somente para atendimento no sábado. E ela conta que a confusão se deu porque algumas pessoas tentaram fazer uma fila de prioridade diferente da que já existia. Estou aqui na fila. Formamos um grupo e tentamos nos ajudar. Quando vou em casa é rapidinho apenas pra comer e tomar um banho. A gente dorme aqui sentado. Já estou perdendo a esperança de ser atendido. É muita gente que quer entrar como prioridade, diz Jaqueline que mora com os filhos e a mãe em uma invasão no Bairro Lagoinha.
Já Francisca Alessandra Silva Pinto, de 37 anos, estava nessa fila paralela de prioridades. Com um bebê de um mês e 20 dias, ela relata enfrentou fila para fazer o cadastro do bolsa família. Na quinta-feira foi até o Bingool Clube para entrar na fila, mas foi informada que colocaria o nome em uma lista de prioridades e retornasse apenas nesta sexta. Eu vim ontem e um rapaz mandou eu colocar o nome em uma fila preferencial, mas depois acabou. Ontem eu perguntei e não me informaram nada. Assinei o nome, mas quando cheguei aqui já não tinha mais validade. Eu não me importo de ficar na fila, mas agora pra eu ficar na prioridade, tenho que trazer minha filha. Não posso fazer isso, afirma Francisca, moradora do Bairro Cuniã, que reclmaa de falta de organização. Muitas invenções, grupos que não existem. Deveria ser apenas a fila única.
De acordo com o José Carlos Monteiro Gadelha, coordenador de Habitação da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas), a confusão que aconteceu porque um grupo de pessoas queria furar fila e forçar a entrada. A orientação que a gente deu aqui é que formem uma fila diária de 700 pessoas, por ordem de chegada. Eles têm os controles deles. A orientação é formar a fila das prioridades. A gente entrega 210 senhas de prioridade e 490 geral. Mas ai, o pessoal chega e quer formar uma outra fila de prioridade para quem está chegando agora e quer forçar a entrada. Não vai ter entrada de fila paralela. O pessoal vai ter que se organizar na fila para entrar. O tumulto é esse, explica Gadelha.
Segundo a Seas, na fila existem pessoas que se organizam em forma de liderança e vão organizando grupos. Eles mesmo definem os líderes, fazem chamada, relacionam. Então quando a gente pede de manhã, já está organizado. Aqui já tem gente esperando para domingo e nós estamos obedecendo a ordem de chegada. Mas infelizmente tem espertalhão aqui querendo enganar as pessoas, afirma o coordenador.
O atendimento segue até o dia 8 de setembro.
A desempregada Jaqueline Silva, de 27 anos, do Bairro Lagoinha, está no local desde a madrugada de segunda-feira (29), e deve pegar a senha somente para atendimento no sábado. E ela conta que a confusão se deu porque algumas pessoas tentaram fazer uma fila de prioridade diferente da que já existia. Estou aqui na fila. Formamos um grupo e tentamos nos ajudar. Quando vou em casa é rapidinho apenas pra comer e tomar um banho. A gente dorme aqui sentado. Já estou perdendo a esperança de ser atendido. É muita gente que quer entrar como prioridade, diz Jaqueline que mora com os filhos e a mãe em uma invasão no Bairro Lagoinha.
Já Francisca Alessandra Silva Pinto, de 37 anos, estava nessa fila paralela de prioridades. Com um bebê de um mês e 20 dias, ela relata enfrentou fila para fazer o cadastro do bolsa família. Na quinta-feira foi até o Bingool Clube para entrar na fila, mas foi informada que colocaria o nome em uma lista de prioridades e retornasse apenas nesta sexta. Eu vim ontem e um rapaz mandou eu colocar o nome em uma fila preferencial, mas depois acabou. Ontem eu perguntei e não me informaram nada. Assinei o nome, mas quando cheguei aqui já não tinha mais validade. Eu não me importo de ficar na fila, mas agora pra eu ficar na prioridade, tenho que trazer minha filha. Não posso fazer isso, afirma Francisca, moradora do Bairro Cuniã, que reclmaa de falta de organização. Muitas invenções, grupos que não existem. Deveria ser apenas a fila única.
De acordo com o José Carlos Monteiro Gadelha, coordenador de Habitação da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas), a confusão que aconteceu porque um grupo de pessoas queria furar fila e forçar a entrada. A orientação que a gente deu aqui é que formem uma fila diária de 700 pessoas, por ordem de chegada. Eles têm os controles deles. A orientação é formar a fila das prioridades. A gente entrega 210 senhas de prioridade e 490 geral. Mas ai, o pessoal chega e quer formar uma outra fila de prioridade para quem está chegando agora e quer forçar a entrada. Não vai ter entrada de fila paralela. O pessoal vai ter que se organizar na fila para entrar. O tumulto é esse, explica Gadelha.
Segundo a Seas, na fila existem pessoas que se organizam em forma de liderança e vão organizando grupos. Eles mesmo definem os líderes, fazem chamada, relacionam. Então quando a gente pede de manhã, já está organizado. Aqui já tem gente esperando para domingo e nós estamos obedecendo a ordem de chegada. Mas infelizmente tem espertalhão aqui querendo enganar as pessoas, afirma o coordenador.
O atendimento segue até o dia 8 de setembro.