Cidades
Prefeitos dizem que municípios vivem com "pires na mão"
Sexta-feira, 11 Abril de 2014 - 10:27 | RONDONIAGORA
A choradeira é geral entre os gestores públicos municipais de Rondônia. Na manhã desta sexta-feira, reunidos em ato convocado pela Associação Rondoniense de Municipios, prefeitos e representantes das 52 cidades do Estado, engrossam a cobrança por mais recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) junto ao governo federal.
De Guajará a Vilhena, a reclamação é a mesma: redução do repasse dos municípios inviabiliza investimentos nas cidades. A presidente da AROM, Sônia Cordeiro (PT), prefeita de Jarú, observou que entre os colegas administradores é unanime a insatisfação com a redução dos repasses. Na cidade que administra, as perdas foram superiores a R$ milhões no ano passado. Segundo ela, a queda no repasse refletiu em uma freada de obras, principalmente de infraestrutura. Esse clamor é para dizer ao Brasil e ao povo dos municípios, que quando a gente deixa de fazer algo em nossa cidade é por causa dessa situação. Estamos esperançosos que esse movimento surtirá efeito na marcha nacional dos prefeitos em maio, lá em Brasília, observou Sônia Cordeiro.
Segundo levantamentos realizados pela AROM e distribuído em forma de cartilha durante o manifesto, as cidades rondonienses deixaram de receber em 2013, R$ 407 milhões em repasses do FPM. Para este ano estava previsto o repasse na ordem de R$ 117 bilhões de verbas do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) , porém o governo federal vai liberar apenas R$ 10, 7 bilhões para dez estados e Rondônia não consta na lista.
De Guajará a Vilhena, a reclamação é a mesma: redução do repasse dos municípios inviabiliza investimentos nas cidades. A presidente da AROM, Sônia Cordeiro (PT), prefeita de Jarú, observou que entre os colegas administradores é unanime a insatisfação com a redução dos repasses. Na cidade que administra, as perdas foram superiores a R$ milhões no ano passado. Segundo ela, a queda no repasse refletiu em uma freada de obras, principalmente de infraestrutura. Esse clamor é para dizer ao Brasil e ao povo dos municípios, que quando a gente deixa de fazer algo em nossa cidade é por causa dessa situação. Estamos esperançosos que esse movimento surtirá efeito na marcha nacional dos prefeitos em maio, lá em Brasília, observou Sônia Cordeiro.
Segundo levantamentos realizados pela AROM e distribuído em forma de cartilha durante o manifesto, as cidades rondonienses deixaram de receber em 2013, R$ 407 milhões em repasses do FPM. Para este ano estava previsto o repasse na ordem de R$ 117 bilhões de verbas do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) , porém o governo federal vai liberar apenas R$ 10, 7 bilhões para dez estados e Rondônia não consta na lista.