Prefeitura de Ouro Preto promove pit stop contra queimadas urbanas

A divisão de meio ambiente da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Seminfra) de Ouro Preto do Oeste promove nesta sexta-feira (15) um pit stop na principal avenida do município, para despertar a consciência da comunidade para o risco que a queimada urbana provoca, principalmente em pessoas enfermas, a fim de reduzir tal prática que tem causado inúmeras queixas de munícipes.

A ação terá distribuição de panfletos, orientações, e envolve órgãos de defesa do meio ambiente como o Corpo de Bombeiros, Sedam, Polícia Ambiental e até a 7ª Ciretran que são parceiros da administração no combate a queimada urbana. Em Ouro Preto, o Residencial Colina Park e o Park Amazonas lideram as ocorrências de queimada urbana, em alguns casos é necessário a presença do Corpo de Bombeiros para evitar que o fogo se alastre.

De acordo com as reclamações, algumas pessoas contratados pelos proprietários fazem a limpeza de terrenos vazias, ateiam fogo no local e vão embora, dificultando a identificação do autor do sinistro. Moradores têm ligado no Corpo de Bombeiros e no quartel da Polícia Militar (PM) para reclamar, mas denúncia deve ser repassada à prefeitura que é responsável pela notificação.

O tenente BM Marcio Strauss Nunes de França, comandante do 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros em Ouro Preto do Oeste, afirmou que houve um aumento significativo no número de reclamações de queimadas ilegais dentro da cidade, mas não informou os números relativos a esse crescimento. Ele ainda lamenta que a maioria da população desconheça que qualquer tipo de queimada é crime, conforme define a Lei 9.605 de 98, no artigo 54. “Isso acarreta vários danos para a população, principalmente para crianças e idosos porque a fumaça gerada apesar de ser de mato, de serragem, é danosa e prejudica a saúde de várias e várias pessoas”, orienta.

Braz Paganini, diretor de meio ambiente da Seminfra, lembra que a prefeitura tem realizado continuamente o trabalho de combate às queimadas promovendo a roçagem e limpeza do bosque, praças, na marginal da BR-364, mas no caso de imóveis particulares existem algumas pessoas que insistem em atear fogo em terrenos vazio, ao invés de providenciar a limpeza. “É um agravante que a gente está enfrentando no dia a dia, e tem gente que coloca fogo também no lixão da área rural sem a noção do risco que a atitude pode causar”, alerta.

Segundo ele, a prefeitura antes de autuar e multar tem feito primeiro um trabalho de conscientização, mas é necessário o empenho da comunidade, principalmente denunciando na prefeitura quem pratica a queima de lixo ou resto de vegetação no quintal ou em terrenos vazios.