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Cidades

Primo de Rover também envolvido em outro escândalo

Sábado, 12 Setembro de 2015 - 09:39 | Extra de Rondônia


O procurador Daniel Azevedo Lôbo, do Ministério Público Federal de Vilhena, afirmou que novos mandados de prisões poderão ser emitidos nos próximos dias com o desenrolar das investigações que apura desvios de verbas públicas na Prefeitura e que estão sendo investigados na “Operação Stigma”. Segundo ele o momento é decisivo, porém, as investigações deverão continuar por um longo tempo a fim de trazer à tona as supostas irregularidades praticadas na administração pública municipal.



Sobre o encerramento do inquérito civil que investigou ações ilegais na obra do abatedouro de aves, Daniel Azevedo alertou que poderá ser emitido mais um mandado de prisão contra o ex-secretário governamental, primo e braço direito de Rover, Gustavo Valmórbida.

Valmórbida está arrolado nas investigações como facilitador do adiantamento ilegal a empresa Aucenir Silva Pereira – ME, empresa responsável pela obra. O adiantamento se tornou ilegal, pois foram forjados documentos e laudos que afirmavam que a obra esta acabada, quando na realidade faltavam quase 50% para o término.

O proprietário que leva o mesmo nome da empresa, Aucenir Silva Pereira, está recolhido há duas semanas na Casa de Detenção. Ele foi preso acusado de participação em assalto ao “Bar da Loira”, ocorrido no final do mês de agosto deste ano.

Gustavo Valmórbida, preso pela Polícia Federal também em agosto, acumula dois mandados de prisões. Um por crime federal e outro emitido pela Justiça Estadual. Ele ainda também está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) pelo sumiço de 40 m³ madeiras brutas e cerradas apreendidas pelo IBAMA e SEDAM, em Vilhena. Segundo as investigações da PC, Gustavo era quem recebia as madeiras para destiná-las ao pátio da prefeitura, de onde misteriosamente sumiu.

Desta vez, o MPF apresentou mais uma denúncia contra Valmórbida junto à Justiça Federal. Ele foi indiciado pelos crimes previstos nos artigo 92, da Lei n. 8.666/93, 299 e 71 do Código Penal Processual, cabendo assim, mais um mandado de prisão em seu desfavor. Rondoniagora.com

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