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Cidades

Sem médicos, INSS de Ji-Paraná vive caos

Quinta-feira, 09 Julho de 2015 - 10:31 | Assessoria


É absolutamente crítica a situação da agência do INSS de Ji-Paraná, a fila de espera para perícias médicas oscilam de 500 a 800 pessoas. A situação é relatada pelo vereador Edivaldo Gomes (PSB), que desde 2013 busca apoio para melhorar as condições locais.


Em 2013, após uma nota de repúdio aprovada pela Câmara de Vereadores, que repercutiu em vários seguimentos, foi feito um mutirão, desafogando a fila, mas tudo voltou ao que era antes.

Em 2013, após uma nota de repúdio aprovada pela Câmara de Vereadores, que repercutiu em vários seguimentos, foi feito um mutirão, desafogando a fila, mas tudo voltou ao que era antes.
Em recente viagem a Brasília, o vereador protocolou relato do caso nos gabinetes do senador Acir Gurgacz (PDT) e deputados Marcos Rogério (PDT) e Lúcio Mosquini, (PMDB). Recebeu ofício dos três cobrando providências do Ministério da Previdência Social.

No caso de Lúcio Mosquini, além dos ofícios, o deputado esteve em reunião com o ministro da Previdência, Carlos Gabas, e com a presidente do INSS, Elisete Belchiol da Silva Iwai. Em reposta ao deputado, foi explicado que, somado a pedidos de exoneração e aposentadorias, de 34 convocados do último concurso, 17 renunciaram a posse. “Infelizmente, da convocação, nenhum era para Ji-Paraná. Imagina que foram cinco para Ouro Preto. Nada contra a cidade vizinha, mas sabemos que a demanda é muito maior em Ji-Paraná”, lamentou o vereador.

Ainda em resposta à cobrança de Lúcio Mosquini, o INSS anunciou o credenciamento de dez médicos peritos da rede privada, sendo dois para Porto Velho, dois para Vilhena, dois para Rolim de Moura, um para Ji-Paraná, um para Pimenta Bueno e um para Jaru. “Novamente não conseguimos entender, mediante a calamidade local se credenciar apenas um médico”, destacou Gomes.

Dados levantados pelo vereador apontam a necessidade de pelo menos quatro médicos em Ji-Paraná. E ainda não resolve por completo, pois o profissional credenciado da rede particular é proibido de alguns procedimentos, como, por exemplo, fazer pericias domiciliares e hospitalares. “ Quase a metade da demanda carece de visita à casa ou hospital”, destacou.

Um dos problemas, é que, como o Governo Federal sempre anuncia menos vaga para Ji-Paraná, os médicos peritos sabem da grande carga de trabalho e não se candidatam para a cidade.

“Esse é um apelo público para a nossa bancada federal. É de muita tristeza e sofrimento a situação de pessoas acamadas, doentes de todas a as formas que esperam longos meses por uma perícia. É também um pedido do Ministério Público Federal de Ji-Paraná durante uma das minhas visitas. Precisamos de socorro”, finalizou o vereador. Rondoniagora.com

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