Arrependido, governador já atua nos bastidores pedindo apoio para ser lançado no lugar de Acir Gurgacz

Nos últimos 10 dias o governador Daniel Pereira (PSB) e seu grupo político, liderado pelo deputado Cleiton Roque e o chefe da Casa Civil, Eurípedes Miranda movimentam os bastidores políticos anunciando que de fato, o senador Acir Gurgacz (PDT) deve ter o registro de candidatura ao Governo indeferido e que a Coligação vai precisar agir rápido para substitui-lo na disputa eleitoral em Rondônia. Fontes do RONDONIAGORA garantem que o próprio Daniel Pereira movimentou-se na busca do respaldo político prometido pelos sindicalistas e que também apoiadores financeiros teriam sido ouvidos.

As fontes informam que o grupo teria consultado advogados em Brasília e tiveram a certeza que os embargos infringentes apresentados pela defesa de Acir no STF serão considerados inadmissíveis, uma vez que a decisão da turma contra o senador foi por unanimidade.

A tática do grupo de Daniel Pereira é aguardar o julgamento do registro de Acir Gurgacz nos próximos dias. A militância iria pressionar a Coligação, apesar da certeza que o senador iria resistir. O PSB então passaria a não pedir mais votos a Acir.

Os apoiadores do governador e ele próprio, ficaram animados com a última pesquisa do Ibope, em que o senador apareceu na segunda posição. A ideia é que Daniel poderia subir rapidamente no lugar de Acir, sendo então o fato novo na eleição.

Pelo lado de Daniel Pereira, nos últimos dias ele tem intensificado reuniões em Porto Velho e chegou a ser flagrado em uma reunião em local proibido, na Escola Cora Coralina (foto ao lado), na terça-feira, ao lado de Mauro Nazif, outro entusiasta da candidatura do governador.

Há informes que a certeza da não concessão do registro de Acir é tão grande, que equipes de uma produtora acompanham o governador em todo encontro público.

Plantando notícias

Nesta quinta-feira, os grupos de apoio a Daniel Pereira enviaram a jornalistas e veículos de comunicação a notícia produzida pela Procuradoria Geral da República, que pede a execução imediata da pena ao senador. É mais um exemplo de fogo amigo entre PSB e PDT