Eleições
Candidatos à reeleição garantem maior fatia do “fundão”; Silvia Cristina leva R$ 3 milhões, e Rosângela Lázaro, R$ 300
Quarta-feira, 14 Setembro de 2022 - 10:44 | Redação
Dados obtidos no sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentam uma discrepância entre os concorrentes ao Governo, Senado e Câmara Federal em Rondônia. Em vez de tornar a disputa igualitária, o financiamento público privilegiou candidatos que já possuem mandatos deixando os novatos no final da fila dos repasses financeiros. A diferença é gigante, por exemplo, entre os candidatos que disputam a reeleição e os que tentam o cargo eletivo de deputado federal pela primeira vez.
Juntos, os deputados federais Expedito Netto (PSD), Mauro Nazif (PSB), Lúcio Mosquini (MDB), Silvia Cristina (PL) e Coronel Crisóstomo (PL) garantiram mais de R$ 10 milhões da fatia do bolo do “fundão”. A campeã é Silvia Cristina que recebeu R$ 3 milhões do Partido Liberal (PL). Cifra longe alcançada por um noviço da esquerda, o Babá do PSOL, que recebeu R$ 7 mil para fazer campanha. O quadro piora quando aparecem os números dos candidatos ao Senado. Rosângela Lazaro (AGIR) recebeu R$ 300,00 e o Pastor Josinelio, outros R$ 1.050,00 em doações de amigos.
Jaqueline Cassol (PP) e Mariana Carvalho (Republicanos), ambas candidatas ao Senado, receberam pouco mais de R$ 6 milhões. As duas são deputadas federais e controlam os partidos que garantiram a vaga nestas eleições.
Teto de gastos
Em relação aos candidatos ao Governo, ninguém alcançou o limite de gastos estabelecido pela Justiça Eleitoral. O maior arrecadador é Léo Moraes (Podemos), que recebeu R$ 5,5 milhões e, por enquanto, o candidato das esquerdas, Daniel Pereira (Solidariedade), informou ao TSE que não recebeu e nem gasto um único centavo.
Veja os campeões do “fundão” e os “pobres” dessa campanha
Governo
Léo Moraes (Podemos): R$ 5,5 milhões
Daniel Pereira (Solidariedade): Zero Receita
Senado
Jaqueline Cassol (PP): R$ 3,5 milhões
Rosângela Lázaro (AGIR): R$ 300,00
Câmara Federal
Silvia Cristina (PL): R$ 3 milhões
Francimar Ferreira (PSOL): R$ 7 mil