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Itamar da CUT critica abandono da histórica Vila de Teotônio

Terça-feira, 26 Agosto de 2014 - 10:02 | Assessoria do candidato


Antes dos empreendimentos das Usinas do Madeira a histórica Vila de Teotônio era cheia de vida e movimentação de turistas em buscas das belezas naturais da Cachoeira do Teotônio e de pescadores esportivos; além disso, uma produtiva colônia de pescadores conseguiam pescados em grande abundância que abastecia nossa Capital. Hoje a realidade é outra, visitantes, turistas e pescadores esportivos são raros, pois as belezas naturais estão no fundo do lago da Usina e os peixes passaram a ser algo raro. Com isso, aliado à demora de se viabilizar alternativas sustentáveis de renda, estima-se que metade da antiga população já tenha abandonado o local.



O acesso à Vila de Teotônio, que agora fica a 45 km da Capital, foi drasticamente mudado com a formação do lago da Usina, alterando o seu trajeto original e acrescentando um aumento de cerca de 10 km; com isso, é necessário percorrer uma distância de 23 km de estrada de chão, que dificulta e afasta os visitantes. Os moradores apontam como solução a realização de uma obra de aterro, com galerias, de aproximadamente 300 metros, sobre um trecho de alagação, que praticamente restabeleceria o trajeto original; além disso o asfaltamento da estrada facilitaria ainda mais o acesso para moradores e visitantes.

Em visita à localidade neste sábado (23) o sindicalista Itamar Ferreira, o Itamar da CUT, acompanhado do presidente em exercício da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José Cícero Alves, estiveram conversando com pioneiros que ajudaram a fundar a Vila, com moradores e comerciantes. São duas as principais reclamações, a dificuldade de acesso e a falta de alternativas econômicas que gerem emprego e renda, que vem causando o êxodo da população e ameaça transformar a histórica Vila em uma "cidade fantasma". A geração mais nova, principalmente, é obrigada a sair para estudar e não volta mais.

O acesso à Vila de Teotônio, que agora fica a 45 km da Capital, foi drasticamente mudado com a formação do lago da Usina, alterando o seu trajeto original e acrescentando um aumento de cerca de 10 km; com isso, é necessário percorrer uma distância de 23 km de estrada de chão, que dificulta e afasta os visitantes. Os moradores apontam como solução a realização de uma obra de aterro, com galerias, de aproximadamente 300 metros, sobre um trecho de alagação, que praticamente restabeleceria o trajeto original; além disso o asfaltamento da estrada facilitaria ainda mais o acesso para moradores e visitantes.

Quanto às alternativas de renda os moradores cobram rapidez na implementação das ações definidas pelas autoridades e pelos empreendimentos, sendo que as principais são: construção de dezoito tanques para criação de peixes, que atenderia os antigos pescadores do local, construção de doze unidades de granjas e dezesseis unidades voltados para agricultores familiares, que no passado garantiam uma grande produção de macacheira, bananas e hortaliças. Dessas medidas, por enquanto, apenas a construção dos tanques está em andamento; mesmo essa medida causa grandes preocupações, pois nenhuma comissão de moradores ou mesmo autoridades acompanham a obra.

É necessário que as autoridades, municipais, estaduais e federais fiscalizem as ações de responsabilidades dos empreendedores da Usina e invistam em Teotônio para preservar esta histórica Vila; principalmente para resolver o problema de acesso e garantir a criação de alternativas econômicas sustentáveis que gerem emprego e renda. "As autoridades têm todas as condições, por exemplo, de incrementar o turismo na região, explorando os potenciais do lago e passeios por trilhas", defende Itamar da CUT.
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