Eleições
PMDB negocia fusão com seis partidos, diz Raupp
Terça-feira, 17 Julho de 2012 - 15:17 | UOL
O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse nesta terça-feira (17) que o partido discute uma fusão com seis legendas. Ele não quis antecipar os nomes das siglas envolvidas nas negociações, mas afirmou que as conversas serão aceleradas no fim das eleições municipais de outubro e devem ser concluídas já em 2013.
"A possibilidade de fusão é praticamente real. Nós estamos conversando com meia dúzia de partidos. Isso não quer dizer que a fusão será com os seis, talvez sejam dois, três", disse.
O DEM é o partido com tratativas mais avançadas com o PMDB, mas o resultado das urnas será decisivo para uma definição dos partidos sobre a fusão.
Raupp afirmou que há uma insatisfação generalizada com o número de partidos no país. "Está havendo desconforto de vários partidos com essa pulverização de partidos. Hoje são 30 partidos disputando eleições. Esse número é excessivo. Estou sabendo que igrejas tão querendo criar novos partidos. Em 2014, podem criar mais meia dúzia de partidos, vai virar uma torre de babel, com todo respeito à democracia", disse.
Na avaliação do peemedebista, a fusão pode "fortalecer os partidos políticos".
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Segundo o presidente do PMDB, a meta do partido é eleger 1.200 prefeitos na disputa de outubro. Dados do partido indicam que são 2.292 candidaturas de peemedebistas a prefeituras, 1.700 de vice-prefeitos e 41 mil de vereadores. Hoje, o partido lançou um novo site, com integração com redes sociais.
Raupp, inclusive, se licenciou hoje do mandato de senador por quatro meses para se dedicar às eleições. Vai visitar Estados par acompanhar o desenvolvimento das candidaturas.
CONGRESSO
Sobre a eleição do futuro comando da Câmara e do Senado, ele disse que a candidatura do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), para a presidência não corre risco e que no Senado a tendência é que o nome seja do PMDB. Ele não quis falar os nomes dos possíveis candidatos.
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que conta com simpatia da presidente Dilma Rousseff, e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), são cotados.
"Não é a primeira vez que o partido vai comandar Câmara e Senado e não vejo nada demais PMDB voltar a ter as duas presidências".
O presidente do PMDB disse ainda que é "tendência" que o partido esteja junto com o PT na eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff. Raupp, no entanto, disse que é natural que o partido busque uma candidatura própria em 2018. Ele disse que o partido pensa em preparar seus quadros para essa disputa.
"A possibilidade de fusão é praticamente real. Nós estamos conversando com meia dúzia de partidos. Isso não quer dizer que a fusão será com os seis, talvez sejam dois, três", disse.
O DEM é o partido com tratativas mais avançadas com o PMDB, mas o resultado das urnas será decisivo para uma definição dos partidos sobre a fusão.
Raupp afirmou que há uma insatisfação generalizada com o número de partidos no país. "Está havendo desconforto de vários partidos com essa pulverização de partidos. Hoje são 30 partidos disputando eleições. Esse número é excessivo. Estou sabendo que igrejas tão querendo criar novos partidos. Em 2014, podem criar mais meia dúzia de partidos, vai virar uma torre de babel, com todo respeito à democracia", disse.
Na avaliação do peemedebista, a fusão pode "fortalecer os partidos políticos".
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Segundo o presidente do PMDB, a meta do partido é eleger 1.200 prefeitos na disputa de outubro. Dados do partido indicam que são 2.292 candidaturas de peemedebistas a prefeituras, 1.700 de vice-prefeitos e 41 mil de vereadores. Hoje, o partido lançou um novo site, com integração com redes sociais.
Raupp, inclusive, se licenciou hoje do mandato de senador por quatro meses para se dedicar às eleições. Vai visitar Estados par acompanhar o desenvolvimento das candidaturas.
CONGRESSO
Sobre a eleição do futuro comando da Câmara e do Senado, ele disse que a candidatura do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), para a presidência não corre risco e que no Senado a tendência é que o nome seja do PMDB. Ele não quis falar os nomes dos possíveis candidatos.
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que conta com simpatia da presidente Dilma Rousseff, e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), são cotados.
"Não é a primeira vez que o partido vai comandar Câmara e Senado e não vejo nada demais PMDB voltar a ter as duas presidências".
O presidente do PMDB disse ainda que é "tendência" que o partido esteja junto com o PT na eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff. Raupp, no entanto, disse que é natural que o partido busque uma candidatura própria em 2018. Ele disse que o partido pensa em preparar seus quadros para essa disputa.