Eleições
Resultado das eleições mostrou que o povo quer mudanças, diz Expedito
Segunda-feira, 06 Outubro de 2014 - 15:12 | RONDONIAGORA
Para o candidato eleito ao segundo turno pela coligação Muda Rondônia, Expedito Junior, o resultado do primeiro turno das eleições no domingo, com mais de 60% dos votos válidos dados aos candidatos adversários do atual governo, deixou claro que a maioria da população rondoniense quer mudança. O povo não está satisfeito com o atual governo e não concorda com a forma com que o Estado vem sendo conduzido. Se o aprovassem, teria sido eleito no primeiro turno. O resultado, no entanto, não resta dúvida de que o eleitor clama por mudanças, disse na manhã desta segunda-feira (6), em entrevista coletiva na sede do PSDB, em Porto Velho, da qual participaram seu candidato a vice, Neodi Carlos e o prefeito de Rolim de Moura, César Cassol, importante liderança em toda a Zona da Mata.
A presença de César Cassol na primeira coletiva de imprensa após o primeiro turno, deixou claro que Expedito não perdeu tempo em iniciar as costuras das alianças com as lideranças com as quais pretende contar neste segundo turno. César, que no primeiro turno apoiou a candidatura de sua irmã Jaqueline Cassol, afirmou que vai ajudar o candidato tucano a percorrer o Estado em busca de votos para a virada da mudança no próximo dia 26.
Expedito disse que já tinha falado por telefone com Padre Ton, candidato ao governo pelo PT, também com o candidato a vice na chapa de Jaqueline Cassol, o deputado federal e ex-prefeito de Ouro Preto, Carlos Magno, com deputados federais e estaduais eleitos e que aguardava ainda para hoje o anúncio oficial do PPS, liderado pelo ex-candidato ao governo, João Cahulla, para somar com a sua candidatura.
A ampla costura a que deu início em busca de lideranças e não de partidos, como deixou claro, segundo o candidato das mudanças, tem por base um projeto de transformação de Rondônia, com foco no ser humano. Não vamos admitir tratamento desumano, como vemos hoje na saúde.
Segundo Expedito Junior, neste segundo turno, suas propostas vão se concentrar na agricultura, geração de emprego, produção, saúde e na educação. A agricultura deveria ser a maior indústria geradora de emprego, mas foi abandonada nos últimos quatro anos. Nós vamos retomar projetos importantes como da distribuição de sementes, do melhoramento genético do rebanho leiteiro por meio do projeto de inseminação; das patrulhas mecanizadas, para ajudar o agricultor a preparar a terra para o plantio, do pró-peixe, enfim, vamos devolver ao Estado de Rondônia sua vocação natural que é a agricultura.
CIDADES
O candidato que lidera o projeto de mudança em Rondônia falou também sobre o apoio aos municípios. Ele garantiu parceria com todos os prefeitos, independente do partido, e defendeu uma atenção diferenciada a quatro cidades. Porto Velho, a capital, no entanto a mais abandonada pelo prefeito e pelo governo, e as cidades de Costa Marques, Pimenteiras e Guajará-Mirim, que são turísticas localizadas nos extremos do Estado e que precisam ter suas vocações incentivadas.
INCENTIVO
Para apoiar o setor industrial, principalmente as pequenas e médias indústrias já instaladas, o candidato tucano anunciou a criação de um a agência de desenvolvimento que vai tratar de incentivos e de programas de fomento.
IBOPE
O candidato aproveitou a oportunidade para criticar a pesquisa do Ibope divulgada a dois dias do primeiro turno, na qual posicionava o candidato à reeleição com oito pontos à sua frente, quando na verdade estavam empatados. Mais uma vez o Ibope errou e duplamente, vez que errou também na pesquisa para presidente, na qual colocou Dilma à frente de Aécio. A divulgação desta pesquisa influenciou no resultado, mas, enfim, numa campanha em que houve derramamento de dinheiro e uso abusivo da força econômica, sabe-se lá o que aconteceu. O certo é que o Ibope tem cometido erros históricos desde a época de Chagas Neto, disse Expedito numa referência às eleições de 1990, quando o Ibope, na véspera das eleições já tinha dado o então candidato Chagas Neto como senador eleito, mas nas urnas, no outro dia, acabou perdendo com larga margem para Odacir Soares. Quatro anos depois, o instituto errou de novo ao apostar em Chiquilito Erse na disputa ao governo, quando o eleito foi Valdir Raupp.
AUTOCRÍTICA
Expedito disse que ainda hoje iria se reunir com seu candidato a vice e com os coordenadores da campanha para uma avaliação autocrítica. Vamos ver onde foi que erramos, onde deixamos de crescer, avaliar os eventuais os motivos e, sobretudo, procurar falar o máximo possível sobre nossos projetos diretamente com o eleitor. Vamos repensar, acertar mais e procurar não errar. Temos uma preocupação especial com o alto índice de abstenção de mais de 20%, analisou.
USINAS
O candidato não deixou passar em branco o polêmico caso da compensação financeira que o atual governo deu às usinas do rio Madeira, que significou um rombo fiscal de R$ 1 bilhão em impostos. Ele disse que vai buscar parcerias com o Ministério Público, Tribunal de Contas e com o judiciário para reaver esse volume de dinheiro, com o qual pretende construir uma rota alternativa à BR-364, que vai interligar desde o Candeias até Vilhena, por estradas paralelas.
TRANSPOSIÇÃO
Ainda no sentido das mudanças que pretende impor, Expedito falou sobre a forma com que vai conduzir a discussão em torno da transposição dos servidores do ex-território para os quadros da União. Não esperem de mim uma atitude passiva, de contemplação como deste governo. Minha atuação vai ser ativa. Eu próprio vou liderar o processo para exigir respeito. Se o eleito for o Aécio (Neves, para presidente) ficará mais fácil para nós, conduzir essa negociação. Se não, vamos procurar contar com toda a bancada federal, afirmou.
A presença de César Cassol na primeira coletiva de imprensa após o primeiro turno, deixou claro que Expedito não perdeu tempo em iniciar as costuras das alianças com as lideranças com as quais pretende contar neste segundo turno. César, que no primeiro turno apoiou a candidatura de sua irmã Jaqueline Cassol, afirmou que vai ajudar o candidato tucano a percorrer o Estado em busca de votos para a virada da mudança no próximo dia 26.
Expedito disse que já tinha falado por telefone com Padre Ton, candidato ao governo pelo PT, também com o candidato a vice na chapa de Jaqueline Cassol, o deputado federal e ex-prefeito de Ouro Preto, Carlos Magno, com deputados federais e estaduais eleitos e que aguardava ainda para hoje o anúncio oficial do PPS, liderado pelo ex-candidato ao governo, João Cahulla, para somar com a sua candidatura.
A ampla costura a que deu início em busca de lideranças e não de partidos, como deixou claro, segundo o candidato das mudanças, tem por base um projeto de transformação de Rondônia, com foco no ser humano. Não vamos admitir tratamento desumano, como vemos hoje na saúde.
Segundo Expedito Junior, neste segundo turno, suas propostas vão se concentrar na agricultura, geração de emprego, produção, saúde e na educação. A agricultura deveria ser a maior indústria geradora de emprego, mas foi abandonada nos últimos quatro anos. Nós vamos retomar projetos importantes como da distribuição de sementes, do melhoramento genético do rebanho leiteiro por meio do projeto de inseminação; das patrulhas mecanizadas, para ajudar o agricultor a preparar a terra para o plantio, do pró-peixe, enfim, vamos devolver ao Estado de Rondônia sua vocação natural que é a agricultura.
CIDADES
O candidato que lidera o projeto de mudança em Rondônia falou também sobre o apoio aos municípios. Ele garantiu parceria com todos os prefeitos, independente do partido, e defendeu uma atenção diferenciada a quatro cidades. Porto Velho, a capital, no entanto a mais abandonada pelo prefeito e pelo governo, e as cidades de Costa Marques, Pimenteiras e Guajará-Mirim, que são turísticas localizadas nos extremos do Estado e que precisam ter suas vocações incentivadas.
INCENTIVO
Para apoiar o setor industrial, principalmente as pequenas e médias indústrias já instaladas, o candidato tucano anunciou a criação de um a agência de desenvolvimento que vai tratar de incentivos e de programas de fomento.
IBOPE
O candidato aproveitou a oportunidade para criticar a pesquisa do Ibope divulgada a dois dias do primeiro turno, na qual posicionava o candidato à reeleição com oito pontos à sua frente, quando na verdade estavam empatados. Mais uma vez o Ibope errou e duplamente, vez que errou também na pesquisa para presidente, na qual colocou Dilma à frente de Aécio. A divulgação desta pesquisa influenciou no resultado, mas, enfim, numa campanha em que houve derramamento de dinheiro e uso abusivo da força econômica, sabe-se lá o que aconteceu. O certo é que o Ibope tem cometido erros históricos desde a época de Chagas Neto, disse Expedito numa referência às eleições de 1990, quando o Ibope, na véspera das eleições já tinha dado o então candidato Chagas Neto como senador eleito, mas nas urnas, no outro dia, acabou perdendo com larga margem para Odacir Soares. Quatro anos depois, o instituto errou de novo ao apostar em Chiquilito Erse na disputa ao governo, quando o eleito foi Valdir Raupp.
AUTOCRÍTICA
Expedito disse que ainda hoje iria se reunir com seu candidato a vice e com os coordenadores da campanha para uma avaliação autocrítica. Vamos ver onde foi que erramos, onde deixamos de crescer, avaliar os eventuais os motivos e, sobretudo, procurar falar o máximo possível sobre nossos projetos diretamente com o eleitor. Vamos repensar, acertar mais e procurar não errar. Temos uma preocupação especial com o alto índice de abstenção de mais de 20%, analisou.
USINAS
O candidato não deixou passar em branco o polêmico caso da compensação financeira que o atual governo deu às usinas do rio Madeira, que significou um rombo fiscal de R$ 1 bilhão em impostos. Ele disse que vai buscar parcerias com o Ministério Público, Tribunal de Contas e com o judiciário para reaver esse volume de dinheiro, com o qual pretende construir uma rota alternativa à BR-364, que vai interligar desde o Candeias até Vilhena, por estradas paralelas.
TRANSPOSIÇÃO
Ainda no sentido das mudanças que pretende impor, Expedito falou sobre a forma com que vai conduzir a discussão em torno da transposição dos servidores do ex-território para os quadros da União. Não esperem de mim uma atitude passiva, de contemplação como deste governo. Minha atuação vai ser ativa. Eu próprio vou liderar o processo para exigir respeito. Se o eleito for o Aécio (Neves, para presidente) ficará mais fácil para nós, conduzir essa negociação. Se não, vamos procurar contar com toda a bancada federal, afirmou.