Valverde assina termo de compromisso com a educação

Além dos baixos salários e da falta de valorização dos profissionais, entre os piores problemas da educação, segundo o candidato a governador pela coligação “Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB”, Eduardo Valverde, estão as perseguições e o assédio moral.

O candidato iniciou sua explanação afirmando que sentia-se em casa, pois conhece a maioria das pessoas ali presentes devido à sua participação na luta sindical, e também porque durante toda a sua vida pública sempre esteve ao lado dos trabalhadores em educação.

O candidato iniciou sua explanação afirmando que sentia-se em casa, pois conhece a maioria das pessoas ali presentes devido à sua participação na luta sindical, e também porque durante toda a sua vida pública sempre esteve ao lado dos trabalhadores em educação.
O programa de governo da coligação “Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB” prevê uma reformulação do atual sistema por considerar que atualmente o governo não atende às necessidades do setor.
“Precisamos, primeiro, valorizar os trabalhadores em educação. Não admitimos que uma categoria tão importante para o Estado seja tratada debaixo de cassetete e à base de gás de pimenta”, disse Valverde.

Segundo o plano de governo da coligação “Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB”, a educação precisa passar por uma reformulação que inclui cursos de aperfeiçoamento, permitindo que os professores e técnicos façam pós-graduação, mestrado e doutorado. Também, segundo o plano de governo de Valverde, é preciso aperfeiçoar o plano de carreira da categoria, a atual Lei nº 410/2008, e cumpri-la integralmente, com todos os benefícios que a categoria tem direito.

Aos trabalhadores em educação Valverde disse que vai promover concursos públicos para preencher os cargos existentes, inclusive os cargos dos antigos funcionários de escolas, atualmente técnicos administrativos, como zeladoras, merendeiras e vigias. “Os professores precisam ser valorizados, mas não podemos nos esquecer daqueles funcionários que fazem a escola funcionar. Esses servidores estão abandonados pelo governo e isso não pode continuar assim”.

Uma das prioridades, segundo Valverde, será implantar a gestão democrática para que os trabalhadores em educação e a comunidade escolar possam eleger diretores de escolas e o conselho escolar, pois os cargos de direção não podem ser usados politicamente como moeda de troca.

Eduardo Valverde disse, também, que é preciso formar professores das disciplinas onde há mais carência, como química, física e matemática, o que será feito através de parcerias com a Unir e com a implantação da Universidade Estadual. Além disso, é preciso valorizar os profissionais da educação com salário digno. “Vamos utilizar recursos dos 25% da educação para melhorar os salários, e vamos contar com o dinheiro que vai sobrar da transposição. Assim teremos professore com salários justos, o que vai atrair novos profissionais”, disse Valverde.

Para completar o programa de governo, Valverde disse que é preciso reformar as escolas existentes, construir novas unidades, criar programas de ensino em tempo integral, e, principalmente, dialogar com a categoria. “Os trabalhadores em educação é quem estão na linha de frente, é quem estão em contato com os alunos. Portanto, ninguém melhor para saber a realidade da educação. Esses profissionais têm que ser ouvidos para que juntos possamos buscar soluções para os problemas”, finalizou.