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Abandono: Mercado do Pescado e Shopping Popular servem de esconderijo para bandidos
Quarta-feira, 29 Outubro de 2014 - 17:06 | RONDONIAGORA
Apesar das promessas de que o do Mercado do Pescado, assim como o Shopping Popular de Porto Velho passariam por limpeza, desinfecção e reforma após a histórica enchente do Rio Madeira, no início deste ano, as condições dos ambientes são praticamente as mesmas.
O estacionamento do Porto do Cai N’água está sendo construído ao lado do Mercado do Pescado, por ordem do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo Deusimar Ferreira, encarregado da obra, a situação do prédio público sob a responsabilidade da administração municipal é de completo abandono. “Não tem nem um segurança para manter a ordem aqui, o prédio fica aberto, é sujeira pra todo lado e os boxes servem de esconderijo para usuários de drogas e bandidos”.
O titular da Semdestur, Antônio Geraldo Afonso, afirmou que apenas a limpeza dos prédios foi realizada, porém a desinfecção não foi permitida pelos órgãos de proteção ambiental por estarem localizados em Área de Proteção Permanente (APP).
“A Sempla já encaminhou o pedido de recurso ao governo federal para que possamos realizar a reforma dos prédios, mas até agora não tivemos nenhuma resposta. Se até a próxima semana eles não responderem, teremos que abrir um processo para realizar o serviço com recursos próprios, porque essa situação não pode continuar assim. Também já comunicamos o Ministério Público e à Polícia Militar sobre a necessidade de segurança da área, e se for o caso vamos fechar os prédios para manter o pouco que restou”, disse o secretário.
Sobre a situação dos camelôs espalhados nas principais praças do centro da cidade, Antônio Afonso afirma que três imóveis, lado a lado, já estão em processo de locação, no valor de aproximadamente R$ 50 mil por mês, para dar lugar a 300 boxes. A previsão do secretário é que em 60 dias o problema esteja resolvido.
“Os prédios estão localizados na 7 de Setembro, um deles é aquele onde funcionava a Defensoria Pública do Estado. Essa é uma medida paliativa, mas a nossa intenção é reformar o Shopping Popular e o Mercado do Pescado para que eles possam voltar a trabalhar lá”, finalizou Afonso.