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Acredite: resultado do Miss Vilhena pode ter reflexos na disputa eleitoral de 2012
Segunda-feira, 17 Outubro de 2011 - 16:32 | Folha do Sul On Line
O presidente do Sindicato Rural de Vilhena e também presidente do diretório do PSDB na cidade, o agricultor Evandro Padovani se comportou com a devida compostura quando sua filha, Mariana Padovani, perdeu por meio ponto o título de Miss Vilhena. Educado e gentil, o tucano cumpriu seu papel de pai, apoiando a filha, visivelmente chateada por não conseguir manter o favoritismo. Tida como favorita, a bela estudante de Direito foi derrotada pela modelo Vanessa Lourenço, uma mulata que, apesar das formas perfeitas, não figurava entre as que tinham maiores chances de vencer a disputa. Seu desempenho na passarela, no entanto, mudou o jogo, comentou uma advogada que assistiu o desfile, realizado na noite do último sábado.
Se Padovani mostrou elegância diante do resultado inesperado, algumas pessoas que torciam por Mariana, no entanto, enxergaram uma espécie de conspiração para lhe tirar o título. Logo após a divulgação do resultado, um militante do PSDB circulava pelo salão onde fora realizado o evento acusando o advogado Carlos Pietrobon, que fez parte do júri que escolheu a nova Miss, de influenciar no resultado. Como a diferença foi de apenas meio ponto, faz sentido acreditar que um único jurado poderia desequilibrar a soma dos pontos, argumenta o torcedor da beldade vice-campeã.
A suposta ação de sabotagem seria uma retaliação contra o posicionamento de Padovani, que prega a aliança do PSDB com adversários do prefeito ou então o lançamento de candidatura própria.
Advogado e principal conselheiro do prefeito Zé Rover (PP), Pietrobon garante que votou com a consciência e que não agiu por motivações políticas. Acostumado a enfrentar acusações de todo tipo vindas dos adversários de Rover, o advogado teria sido escalado para a função por imposição da primeira-dama, Lizangela Rover, uma das organizadoras do concurso.
Padovani não comentou o resultado, mas alguns de seus aliados avaliam que ele deveria dar o troco politicamente ao homem de Rover. Caso isso aconteça, será a primeira vez na história que uma competição de beleza influi numa campanha eleitoral.
Se Padovani mostrou elegância diante do resultado inesperado, algumas pessoas que torciam por Mariana, no entanto, enxergaram uma espécie de conspiração para lhe tirar o título. Logo após a divulgação do resultado, um militante do PSDB circulava pelo salão onde fora realizado o evento acusando o advogado Carlos Pietrobon, que fez parte do júri que escolheu a nova Miss, de influenciar no resultado. Como a diferença foi de apenas meio ponto, faz sentido acreditar que um único jurado poderia desequilibrar a soma dos pontos, argumenta o torcedor da beldade vice-campeã.
A suposta ação de sabotagem seria uma retaliação contra o posicionamento de Padovani, que prega a aliança do PSDB com adversários do prefeito ou então o lançamento de candidatura própria.
Advogado e principal conselheiro do prefeito Zé Rover (PP), Pietrobon garante que votou com a consciência e que não agiu por motivações políticas. Acostumado a enfrentar acusações de todo tipo vindas dos adversários de Rover, o advogado teria sido escalado para a função por imposição da primeira-dama, Lizangela Rover, uma das organizadoras do concurso.
Padovani não comentou o resultado, mas alguns de seus aliados avaliam que ele deveria dar o troco politicamente ao homem de Rover. Caso isso aconteça, será a primeira vez na história que uma competição de beleza influi numa campanha eleitoral.