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Acusado no caso Naiara Karine tentou se matar, diz irmã

Quinta-feira, 31 Março de 2016 - 22:12 | Da Redacao


Em depoimento na tarde desta quinta-feira, no julgamento dos três acusados de assassinato, estupro e ocultação do cadáver da estudante Naiara Karine, morta brutalmente em janeiro de 2013, a irmã do agente penitenciário Francisco da Silva Plácido afirmou que ele não tinha nenhum contato direto com o primeiro condenado pela Justiça em março de 2014, Marco Antônio Chaves da Silva.

Richardson Bruno Mamede das Chagas, Francisco da Silva Plácido e Wagner Strogulski de Souza estão sendo julgados no 1º Tribunal do Júri da Capital. O quarto envolvido, Marco Antônio, é réu confesso e cumpre em regime fechado à condenação de 24 anos de prisão.

Maria Natália da Silva Plácido declarou que conhecia Marco Antônio por ser cliente da esposa dele, que vendia produtos de beleza. “Meu irmão só encontrou com o Marco Antônio por duas vezes, pois ele sempre acompanhava a mulher nas entregas dos produtos, mas nunca trocou nenhuma palavra com ele”, afirmou.

Segundo Maria Natália, é impossível lembrar o que o irmão estava fazendo no dia em que o crime aconteceu. “Sei que era um feriado, e em dias assim eu trabalhava até às 14 horas, e sempre ligava para ele para saber se já tinha comprado comida para levar para a casa da minha mãe, onde costumávamos almoçar nos feriados. Mas eu não posso afirmar se fiz essa ligação ou se houve mesmo esse encontro, eu não lembro”.

A irmã do acusado disse ainda que ele havia montado recentemente uma empresa de vigilância e, que quando Francisco foi preso - no Centro de Correição da Polícia Militar, onde está até hoje- o negócio estava começando a crescer. Revelou que o outro acusado, Richardson Bruno Mamede das Chagas prestava serviço para a empresa de Francisco, mas que não sabe nada sobre como funcionava a empresa porque desconhece sobre a parte administrativa do negócio.

Maria Natália contou também que o irmão era muito tranqüilo e equilibrado, mas após algum tempo preso no Centro de Correição da PM, Francisco começou a demonstrar sinais de paranóia, não reconhecia os familiares, e chegou a tentar cortar os pulsos com um aparelho de barbear.

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