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Agente penitenciário, servidor municipal e mais outro são condenados por roubo de caminhonete
Quarta-feira, 27 Junho de 2018 - 09:42 | da Redação
Três criminosos foram condenados pelo juiz Edvino Preczevski, da 2ª Vara Criminal de Porto Velho, pelo roubo de uma camionete que seria levada para a Bolívia. O esquema criminoso foi desvendado pela Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), através dos delegados Alessandro Morey e Glauco de Paula. Os acusados foram presos em fevereiro desse ano. Dois deles, Adriano Vieira Almeida e Madson Morais da Costa são funcionários públicos. O primeiro é servidor municipal e Madson, agente penitenciário. O outro condenado é Maic Silva Iananes.
De acordo com a sentença, o crime aconteceu no dia 31 de janeiro, por volta das 20h30min, nas proximidades de um salão, na Rua Alexandre Guimarães, Bairro Nova Porto Velho. Armados, Maic e Hulis Darllis de Souza (foragido, ainda não condenado), abordaram uma mulher e roubaram uma caminhonete Hilux, de cor branca, levando ainda vários objetos e equipamentos. Dois dias após esse crime, um cerco realizado por policiais acabou prendendo Madson e Maic em um Chevrolet Classic, na BR-425, quando se deslocavam para o Distrito de União Bandeirantes. Lá eles encontrariam Hulis e transportariam a caminhonete roubada para a Bolívia. A chave da Hilux estava com eles e o veículo foi encontrado depois. Adriano foi preso em União Bandeirantes.
Maic foi condenado a 6 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Já no caso de Madson, a pena foi de 6 anos e 8 meses. O juiz também mandou o Estado demiti-lo do cargo e fez considerações a respeito da profissão. “É inconcebível que um agente penitenciário, em pleno exercício do cargo, pessoa com ensino superior incompleto, envolva-se com a criminalidade violenta, praticando crime de roubo majorado de veículo automotor e levando referido veículo para o exterior (Bolívia/BO)...Tem várias passagens pela Justiça Criminal, por crimes diversos (corrupção, tráfico de drogas e formação de quadrilha ou bando, além de violência doméstica e familiar contra a mulher), o que indicia personalidade desajustada e demonstra más condutas social e funcional, sobretudo para um servidor que desenvolve atividades ligadas a segurança pública.”
Adriano, que é servidor público municipal, foi condenado a 8 anos de prisão e perda do cargo.