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Agentes penitenciários reafirmam que paralisam no dia 1º
Sexta-feira, 26 Abril de 2013 - 08:12 | Assessoria

Ao contrário do que havia sido prometido, os secretários estaduais Rui Vieira (Administração/Sead), George Braga (Planejamento/Seplan) e José Martins (Assuntos Estratégicos/Seae) propuseram um prazo de 30 a 15 dias para entregar o PCCR.
O fato foi recebido com indignação pelo presidente do Singeperon, Anderson Pereira, que endossou: Desta vez, o Estado descumpre uma conciliação judicial e sofrerá consequências. A principal delas será uma greve de proporções nunca vistas em todo o estado.
Como já é de costume, os secretários apresentaram os gráficos financeiros e os batidos argumentos de queda na arrecadação. Na contramão, tivemos recentemente a criação de mais de 80 cargos comissionados na Sejus, lembrou o líder sindical.
Ao serem mostrados as despesas com o pagamento do adicional de insalubridade, Pereira argumentou: Não aceitaram nosso laudo para fazer valer a insalubridade. Pediram um médico para fazê-lo, mas depois não foi considerado válido.
O diretor Social, Ronaldo Rocha, também protestou contra a postura da atual administração Confúcio Moura. Demos crédito ao governo que prometeu prioridade aos servidores da Sejus. Mas, por outro lado, vemos que há uma falta de comprometimento do secretário Fernando Oliveira, afirmou ele.
Sobre a solicitação de mais um prazo, o presidente foi incisivo. Há mais ou menos 45 dias, tivemos uma reunião na Casa Civil, onde o prazo final seria dia 30 de abril, e agora, querem mudar o prazo para apresentar todo o plano para daqui um mês. Isso é inaceitável. Vamos à greve!, enfatizou Anderson Pereira.