Amigos e familiares falam de dedicação e saudade durante o velório do professor Pedrão Amorim

Tristeza e emoção tomam conta do velório do professor Pedro Pedreira de Amorim, de 56 anos, no Ginásio de Esporte Cláudio Coutinho, em Porto Velho. O professor Pedrão, como era conhecido, morreu na tarde de sexta-feira (24), após uma moto cair em cima dele, ter uma embolia e não resistir a uma parada cardíaca.

Professor de basquete do Colégio Dom Bosco há décadas, amigos e familiares prestam as últimas homenagens. Um deles é Gustavo Cunha, cunhado e amigo de Pedrão. "Receber a notícia da morte do meu cunhado foi um baque muito forte pra mim e todos do esporte, porque ele era uma referência no basquete. Já trabalhamos juntos e ela era um professor que gostava do que fazia e dava toda sua garra pelo esporte que ele tanto amava. Ele se foi, mas as boas lembranças vão ficar em nossos corações", afirma Cunha.

O amigo Luiz Carlos Santos chegou cedo ao velório para se despedir do amigo e disse que a perda é irreparável. "O Pedrão vai deixar muitas lembranças boas em nossas vidas porque era um homem do bem e um excelente profissional. Eu não consegui vê-lo antes de morrer, mas os momentos bons e memórias dele ainda vivo vou guardar em meu coração", diz o amigo.

O trabalho no esporte é destacado por todos, principalmente que agia como pacificador. "Sem dúvidas o meu grande amigo deixou um grande legado no mundo do esperte e principalmente para o basquete porque ele era formador de atletas. Ele como professor se dedicava e não permitia briga entre os atletas no momento que estavam jogando e esse era uma de suas qualidades entre muitas", recorda Gerson Moreira, amigo do Pedrão há mais de 40 anos.

Além do Colégio Dom Bosco, Pedrão Amorim também trabalhou no Colégio Maria Auxiliadora e foi campeão com várias equipes das duas escolas, em nível estadual e nacional.

O velório continua no Ginásio de Esportes Cláudio Coutinho. O enterro está programado para as 9 horas de domingo (26), no cemitério Recanto da Paz, em frente a Unir.