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ASPRO DECIDE CANCELAR CAVALGADA QUE ABRIRIA EXPOVEL

Sexta-feira, 21 Maio de 2010 - 12:03 | RONDONIAGORA


A Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO) decidiu cancelar a tradicional cavalgada que antecede a Exposição da Capital e que nesse ano seria realizada no dia 5 de junho. A decisão, em caráter irrevogável, de acordo com o presidente Ayres do Amaral, é a única saída após a decisão da Justiça de impor uma série de condições para que o evento fosse realizado. Além de obrigações que deveriam ser cumpridas por órgãos públicos, como fechamento de ruas e avenidas e fiscalização de trânsito e segurança, o Judiciário decidiu que a ASPRO seria totalmente responsável por qualquer problema que ocorre no percurso. Várias multas foram estipuladas pelo descumprimento da decisão e até uma medida compensatória foi determinada, no valor de R$ 20.000 ao Fundo Municipal do Meio Ambiente de Porto Velho. Também estavam proibidos qualquer veículo com carroceria.



Ayres do Amaral diz que a ASPRO não quer fugir de suas responsabilidades, mas vê como insensatez o fato de que a Associação deveria arcar com ônus de órgãos públicos. "Fomos condenados a responder pelas omissões de secretarias municipais e até da PM, que diz ser contra o evento. Anunciamos essa medida com tristeza, mas não temos outra alternativa. É uma carga de imposições gigantesca em cima da ASPRO e já temos que organizar uma grande festa de 9 dias. Para se ter uma idéia até mesmo a responsabilidade sobre maus tratos com os animais dos usuários teríamos que pagar".

Ele considera que há Intransigência da Semtran e da PM em não prestar o devido apoio. "Temos que contratar uma ambulância de grande porte. Mas me respondam se a Banda do Vai Quem Quer ou o carnaval fora de época tem esse ônus. Nosso entendimento é que existe um desentendimento entre os órgãos envolvidos". Outro ponto destacado pelo presidente da ASPRO é sobre a desconsideração do juiz de que não a cavalgada não é uma manifestação popular. "Isso é esquisito porque todos sabemos qualquer manifestação das ruas é cultural, então nossa cavalgada não aparece nesse contexto?" Para citar exemplos, Ayres relata o que acontece em Ji-Paraná e Ariquemes com suas festas agropecuárias. "São manifestações espontâneas que fecham vias por várias horas, mas lá existe o poder publico para ajudar e não prejudicar", sintetiza. Confira nota da ASPRO sobre o cancelamento da cavalgada:

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