Geral
Ato público em defesa da greve denuncia precariedades no Detran
Sexta-feira, 10 Janeiro de 2014 - 15:12 | Assessoria e RONDONIAGORA
Após 52 dias de greve os servidores do Detran-RO ainda não conseguiram negociação. O diretor-geral da autarquia, vice-governador Aílton Gurgacz, ordenou o desconto dos dias de paralisação e a CUT classifica a medida como uma retaliação e tentativa de acabar com o movimento. A greve não foi julgada e e, segundo os representantes dos servidores, há uma liminar do Tribunal de Justiça determinando que não houvesse qualquer redução nos salários.
Em um ato público na manhã desta sexta-feira (10) em frente à Coordenadoria Metropolitana de Trânsito (COMETRAN), presidentes de vários sindicatos prestaram solidariedade e repudiaram o que chamam de truculência do diretor da autarquia.
Estiveram presentes vários sindicalistas, entre eles Caio Marin presidente do Sindsáude, Francisco Roque presidente do Sinjur, Luizmar das Neves do Sinttrar; Marcos Fernandes do Sintrader e Itamar Ferreira presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O presidente do Sintrander fez pesadas críticas à atual direção do Detran. Segundo ele órgão preencheu a maioria dos cargos de examinadores com funcionários comissionados, quando o correto seria servidores de carreira. Ele denunciou, ainda, a situação vergonhosa da área do Detran destinada aos exames para Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que não possui as mínimas condições de funcionamento, sendo que é preciso fazer sinalizações com pedaços de papéis para indicar o locais de faixas.
Caio Marin denunciou a postura da gestão do governador Confúcio Moura, que tem desrespeitado os sindicatos e feito práticas anti-sindicais, como reter indevidamente o repasse de mensalidades das entidades sindicais e associativas, as quais ficam impossibilitadas de honrarem seus compromissos, até pagamento de salários de funcionários, além de serem prejudicadas em sua capacidade de atuação sindical. Caio lamentou, também, o não funcionamento da Mesa de Negociação Permanente (MENP), criado pelo governo, que não tem qualquer autonomia, pois qualquer decisão efetiva depende de gestores que não participam da MENP.
Francisco Roque agradeceu o apoio que os servidores do Detran deram à greve do judiciário em 2013 e ressaltou a importância das entidades sindicais se unirem e prestarem apoio efetivo às categorias quando estão em greve. Para o presidente da CUT é importante fortalecer a greve ampliando a adesão, especialmente agora que a direção está sendo obrigada a devolver os descontos dos dias de greve. Ele ressaltou a necessidade do conjunto dos servidores anteciparem as negociações em razão da lei eleitoral, pois após abril há impedimentos legais para reajustes. O representante do Sinttrar falou em nome do presidente da entidade, Antonio Carlos da Silva, o Da Silva, e se prontificou a colaborar com a greve.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindest), Carlos André, agradeceu em nome da categoria o apoio dos demais sindicatos e relatou as dificuldades de negociação com o diretor Aílton Gurgacz. Ele denunciou a situação de precariedade nas unidades do departamento em todo estado: falta de servidores, excessos de cargos comissionados, equipamentos obsoletos e insuficientes, além da utilização de prédios inadequados, deteriorados e alugados, quando a autarquia teria condições de ter sedes próprias. Carlos ressaltou que há grandes prejuízos toda vez que ocorre mudanças, pois todas as instalações elétricas, de comunicação e informática ficam perdidas. Ele denunciou, ainda, que foram aprovadas em 2013 leis que prejudicaram os servidores, como a que permitiu a utilização de comissionados na área de informática.
Em um ato público na manhã desta sexta-feira (10) em frente à Coordenadoria Metropolitana de Trânsito (COMETRAN), presidentes de vários sindicatos prestaram solidariedade e repudiaram o que chamam de truculência do diretor da autarquia.
Estiveram presentes vários sindicalistas, entre eles Caio Marin presidente do Sindsáude, Francisco Roque presidente do Sinjur, Luizmar das Neves do Sinttrar; Marcos Fernandes do Sintrader e Itamar Ferreira presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O presidente do Sintrander fez pesadas críticas à atual direção do Detran. Segundo ele órgão preencheu a maioria dos cargos de examinadores com funcionários comissionados, quando o correto seria servidores de carreira. Ele denunciou, ainda, a situação vergonhosa da área do Detran destinada aos exames para Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que não possui as mínimas condições de funcionamento, sendo que é preciso fazer sinalizações com pedaços de papéis para indicar o locais de faixas.
Caio Marin denunciou a postura da gestão do governador Confúcio Moura, que tem desrespeitado os sindicatos e feito práticas anti-sindicais, como reter indevidamente o repasse de mensalidades das entidades sindicais e associativas, as quais ficam impossibilitadas de honrarem seus compromissos, até pagamento de salários de funcionários, além de serem prejudicadas em sua capacidade de atuação sindical. Caio lamentou, também, o não funcionamento da Mesa de Negociação Permanente (MENP), criado pelo governo, que não tem qualquer autonomia, pois qualquer decisão efetiva depende de gestores que não participam da MENP.
Francisco Roque agradeceu o apoio que os servidores do Detran deram à greve do judiciário em 2013 e ressaltou a importância das entidades sindicais se unirem e prestarem apoio efetivo às categorias quando estão em greve. Para o presidente da CUT é importante fortalecer a greve ampliando a adesão, especialmente agora que a direção está sendo obrigada a devolver os descontos dos dias de greve. Ele ressaltou a necessidade do conjunto dos servidores anteciparem as negociações em razão da lei eleitoral, pois após abril há impedimentos legais para reajustes. O representante do Sinttrar falou em nome do presidente da entidade, Antonio Carlos da Silva, o Da Silva, e se prontificou a colaborar com a greve.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindest), Carlos André, agradeceu em nome da categoria o apoio dos demais sindicatos e relatou as dificuldades de negociação com o diretor Aílton Gurgacz. Ele denunciou a situação de precariedade nas unidades do departamento em todo estado: falta de servidores, excessos de cargos comissionados, equipamentos obsoletos e insuficientes, além da utilização de prédios inadequados, deteriorados e alugados, quando a autarquia teria condições de ter sedes próprias. Carlos ressaltou que há grandes prejuízos toda vez que ocorre mudanças, pois todas as instalações elétricas, de comunicação e informática ficam perdidas. Ele denunciou, ainda, que foram aprovadas em 2013 leis que prejudicaram os servidores, como a que permitiu a utilização de comissionados na área de informática.