Geral
Autoridades apontam medidas para minimizar impactos de nova cheia do Madeira
Segunda-feira, 26 Janeiro de 2015 - 13:11 | Assessoria
Representantes da prefeitura de Porto Velho, Defesa Civil do Acre e de Rondônia, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) estiveram reunidos na sexta-feira (23) na capital rondoniense. O objetivo foi apontar medidas e buscar soluções para minimizar os impactos no caso de uma nova cheia do Rio Madeira.
O secretário adjunto de Programas Especiais e Defesa Civil de Porto Velho, José Pimentel, explicou que o foco principal da reunião que aconteceu na Sala de Situação Municipal foi o gerenciamento de crise diante da nova possibilidade de obstrução da BR-364, o que poderá causar o desabastecimento no Acre e em Guajará-Mirim.
Dentre algumas medidas propostas, Pimentel citou a manutenção na Estrada do Parque, que passa pelo distrito de União Bandeirantes, como via alternativa de acesso a Guajará-Mirim e Nova Mamoré, na fronteira com a Bolívia; balsas para fazer a travessia de veículos, principalmente caminhões de cargas em Jaci Paraná e Abunã; reparo de uma linha de fibra ótima na altura do quilômetro 861 da BR-364, além de estratégias para remover, abrigar e dar assistência às famílias afetadas.
O coordenador estadual da Defesa Civil no Acre, Carlos Batista, disse que sua equipe participou do encontro com objetivo de levantar informações a serem inseridas no plano de contingência do governo acreano e ao mesmo tempo propor uma ação conjunta entre os dois estados para evitar que o Acre sofra com o desabastecimento, e também garantir o atendimento à população nos distritos situados na fronteira entre os dois estados. Estamos providenciando locação de tratores e balsas para não interromper a passagem de caminhões com mercadorias e combustíveis, no caso da BR ser novamente inundada. Nosso plano de contingencia prevê, ainda, ações diversas em conjunto com a Defesa Civil de Rondônia e de Porto Velho, declarou.
Já o engenheiro do DNIT, Douglas Freiras, destacou que o órgão do Governo Federal está atento quanto às providências e estratégias a serem tomadas para não interromper o fluxo de veículos na rodovia. Na ocasião, inclusive, foi sugerido que o órgão faça a demolição das casas localizadas próximas da ponte sobre o Rio Madeira. Por ser uma área de risco e de inundações, as famílias que ali moravam foram indenizadas, mas outras estão invadindo as antigas moradias, o que exige novos esforços por parte da Defesa Civil e Bombeiros.
Pesquisador do Cemadem, Marcio Moraes informou que a missão da equipe é levantar dados para num futuro próximo ajudar a Defesa Civil. Fazendo monitoramento do nível do Rio Madeira pelo sistema deles e de outros órgãos, poderão emitir alerta com até 15 dias de antecedência no caso de iminência de algum desastre natural. Eles ainda estão montando uma rede de monitoramento e as informações coletadas darão um suporte maior.
Segundo José Pimentel, na sexta-feira o nível do Rio Madeira era de 14,94 metros, sendo que no mesmo período do ano passado, quando aconteceu a cheia histórica, era de 15,08, um indicativo (na sua opinião) de que poderá ocorrer outra grande enchente. Pimentel garante que Porto Velho encontra-se em estado de alerta, e por determinação do prefeito Mauro Nazif, diversas outras providências estão sendo adotadas para minimizar os impactos da cheia na vida das pessoas.
O secretário adjunto de Programas Especiais e Defesa Civil de Porto Velho, José Pimentel, explicou que o foco principal da reunião que aconteceu na Sala de Situação Municipal foi o gerenciamento de crise diante da nova possibilidade de obstrução da BR-364, o que poderá causar o desabastecimento no Acre e em Guajará-Mirim.
Dentre algumas medidas propostas, Pimentel citou a manutenção na Estrada do Parque, que passa pelo distrito de União Bandeirantes, como via alternativa de acesso a Guajará-Mirim e Nova Mamoré, na fronteira com a Bolívia; balsas para fazer a travessia de veículos, principalmente caminhões de cargas em Jaci Paraná e Abunã; reparo de uma linha de fibra ótima na altura do quilômetro 861 da BR-364, além de estratégias para remover, abrigar e dar assistência às famílias afetadas.
O coordenador estadual da Defesa Civil no Acre, Carlos Batista, disse que sua equipe participou do encontro com objetivo de levantar informações a serem inseridas no plano de contingência do governo acreano e ao mesmo tempo propor uma ação conjunta entre os dois estados para evitar que o Acre sofra com o desabastecimento, e também garantir o atendimento à população nos distritos situados na fronteira entre os dois estados. Estamos providenciando locação de tratores e balsas para não interromper a passagem de caminhões com mercadorias e combustíveis, no caso da BR ser novamente inundada. Nosso plano de contingencia prevê, ainda, ações diversas em conjunto com a Defesa Civil de Rondônia e de Porto Velho, declarou.
Já o engenheiro do DNIT, Douglas Freiras, destacou que o órgão do Governo Federal está atento quanto às providências e estratégias a serem tomadas para não interromper o fluxo de veículos na rodovia. Na ocasião, inclusive, foi sugerido que o órgão faça a demolição das casas localizadas próximas da ponte sobre o Rio Madeira. Por ser uma área de risco e de inundações, as famílias que ali moravam foram indenizadas, mas outras estão invadindo as antigas moradias, o que exige novos esforços por parte da Defesa Civil e Bombeiros.
Pesquisador do Cemadem, Marcio Moraes informou que a missão da equipe é levantar dados para num futuro próximo ajudar a Defesa Civil. Fazendo monitoramento do nível do Rio Madeira pelo sistema deles e de outros órgãos, poderão emitir alerta com até 15 dias de antecedência no caso de iminência de algum desastre natural. Eles ainda estão montando uma rede de monitoramento e as informações coletadas darão um suporte maior.
Segundo José Pimentel, na sexta-feira o nível do Rio Madeira era de 14,94 metros, sendo que no mesmo período do ano passado, quando aconteceu a cheia histórica, era de 15,08, um indicativo (na sua opinião) de que poderá ocorrer outra grande enchente. Pimentel garante que Porto Velho encontra-se em estado de alerta, e por determinação do prefeito Mauro Nazif, diversas outras providências estão sendo adotadas para minimizar os impactos da cheia na vida das pessoas.