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Bancos acompanham antecipação de feriado e historiador diz que decreto fere a história de Rondônia

Sexta-feira, 23 Dezembro de 2016 - 17:07 | da Redação


Bancos acompanham antecipação de feriado e historiador diz que decreto fere a história de Rondônia

Com o decreto publicado na manhã desta sexta-feira (23) pelo governo do estado, antecipando o feriado do dia 4 de janeiro, em que se comemora a instalação do estado de Rondônia, para o dia 2, a programação do atendimento bancário também será alterada, acompanhando o documento assinado pelo governador em exercício, o vice, Daniel Pereira.

Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb), o decreto pegou a diretoria do sindicato de surpresa, visto que o último dia de atendimento bancário deste ano será no dia 29, não havendo expediente no dia 30, e o retorno dos atendimento seria no dia 2 de janeiro. 


Após a divulgação do decreto, o Seeb já encaminhou cópia do documento para a Executiva Nacional, para que todos os bancos públicos e privados no estado acompanhem a antecipação do feriado. Neste caso, as atividades bancárias serão retomadas no dia 3 de janeiro, e no feriado de instalação do estado o atendimento será normal, das 8 às 13 horas, conforme horário de verão.

Já a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) da capital não sabe afirmar se o comércio deve seguir a antecipação do feriado. O Rondoniagora tentou o contato por telefone com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Bens e Serviços de Porto Velho (Sindecom), mas não foi atendido.

Na opinião do historiador Anísio Gorayeb, a antecipação do feriado é uma falta de respeito com a história rondoniense. “É claro que é um desrespeito! A data da instalação do estado é dia 4 e isso não pode ser transferido. Aqui nesse estado todos querem fazer tudo errado, como bem entendem”, desabafa.

Anísio avaliou ainda que, principalmente em Porto Velho, não há calendário de datas comemorativas que seja levado em consideração. “Festa junina aqui acontece em setembro, é tudo desorganizado. Esse decreto fere a história do estado. Alguém tem que explicar para esse povo que o feriado do primeiro dia do ano é no dia 1° de janeiro, e assim como essa data, que é intransferível, também não se pode fazer isso com a nossa história”, conclui o historiador.

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