Biblioteca Francisco Meirelles inaugura painel sobre o homem amazônico

A Biblioteca Municipal Francisco Meirelles está inaugurando um novo painel. Jorge William, artista plástico de Brasília, morador há quatro anos de Porto Velho, foi convidado a pintar na parede da Sala de Literatura Regional um grande mural que retrata o homem amazônico e sua relação de harmonia com a floresta.

Jorge William é promotor de festas infantis e tem trabalhado como desenhista e construtor de painéis e alegorias para a Quadrilha Radio Farol e as escolas de samba Diplomatas e Armário Grande. “Meu estilo de trabalho é bastante variado, pois fui agregando muitas experiências ao longo do meu trabalho. No momento estou muito voltado à confecção de murais, por conta dos exemplos do Eduardo Cobra, muralista paulista que tem se destacado com seus trabalhos em grafite. Quero fazer em Porto Velho algo similar ao que ele produz em São Paulo”, disse o pintor.

O mural foi confeccionado entre sábado e domingo passados e inaugurado esta semana. “O painel contempla não apenas a paisagem amazônica e a abundância das águas, mas demonstra também a importância do homem nesse espaço. No dia 19 de janeiro é comemorada a data de falecimento do Marechal Cândido Rondon, indigenista que contribuiu muito para a valorização dos indígenas no Brasil. Fizemos questão de que a inauguração deste painel coincidisse com essa data importante”, expressou Lucileyde Feitosa, administradora da Biblioteca.

Jorge William está atualmente empenhado num projeto que está sendo encaminhado às secretarias de educação do Estado e do Município. “Penso em confeccionar murais para cada patrono ou personagem histórico aos quais as escolas da região estejam ligadas. Também gostaria de pintar as paredes do Estádio Aloísio Ferreira retratando pontos relevantes da história da cidade”, afirmou.

A Biblioteca Municipal está se tornando um grande espaço para as artes plásticas da região. Além das telas, grandes painéis passam a recobrir as paredes. “Para os próximos painéis, pensamos em homenagear mais o homem amazônico, especialmente os indígenas e os quilombolas, importantes grupos humanos ligados à história da região e seres integrados com a floresta”, informou a administradora da Francisco Meirelles.