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BOLÍVIA DECRETA ESTADO DE SÍTIO NA DIVISA COM O ACRE
Sábado, 13 Setembro de 2008 - 01:08 | GloboNews TV
O governo da Bolívia decretou na noite desta sexta-feira (12) estado de sítio no estado de Pando, um dos envolvidos em protestos contra o governo.
Rada disse que mais corpos foram encontrados na região, mas não precisou o número. "Houve um verdadeiro massacre em Pando", disse. Segundo ele, foram cometidos "crimes contra a humanidade" no local.
Pelo menos oito pessoas morreram na quinta-feira em confrontos armados entre governistas e oposicionistas em Pando, e ao menos 30 pessoas ficaram feridas. Também houve saques e atos de vandalismo.
Rada disse que mais corpos foram encontrados na região, mas não precisou o número. "Houve um verdadeiro massacre em Pando", disse. Segundo ele, foram cometidos "crimes contra a humanidade" no local.
De acordo com San Miguel, os crimes teriam sido cometidos por paramilitares ligados a grupos oposicionistas, com a participação de "delinqüentes", alguns estrangeiros. Fontes do governo disseram que brasileiros e peruanos estariam entre eles.
Rada também envolveu nas mortes funcionários do governador de Pando, Leopoldo Fernández. Mais cedo, Fernández havia negado as acusações.
Uma multidão cercava na noite desta sexta o aeroporto de Cobija, em Pando. Houve disparos de armas de fogo e explosões, segundo a imprensa local. Os manifestantes estariam tentando impedir o pouso de aviões com reforço militar.
O deputado oposicionista Ronald Camargo, que está no local, disse que uma pessoa morreu e três ficaram feridas nos confrontos.
O estado de sítio é decretado em uma sexta-feira que foi relativamente mais calma na Bolívia, depois da escalada de violência entre governistas e oposicionistas dos últimos dias.
Mais cedo, Morales havia ordenado nesta sexta que as Forças Armadas do país evitem usar armas de fogo contra os manifestantes oposicionistas.
"Eu digo às polícia e às Forças Armadas que é proibido usar armas de fogo contra o povo", disse Evo em um discurso pela TV gravado em Cochabamba.
O chefe das Forças Armadas, general Luís Trigo, retrucou dizendo que seus homens vão fazer "tudo o que for necessário" para proteger o estado. "Vamos garantir a propriedade da nação, o funcionamento do Estado e os serviços públicos, assim como a preservação dos recursos estratégicos", disse.
Os distúrbios violentos tiveram como principais cenários os departamentos (estados) de Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija, governadas por opositores autonomistas.
Nestas províncias, ocorreram mais de 30 cortes de estradas, além de ocupações de entidades e de empresas do Estado e ataques a várias instalações petrolíferas.
Os protestos também provocaram a interrupção parcial do fornecimento do gás natural boliviano para o Brasil e a Argentina.
O impacto das manifestações começou a ser sentido no oeste do país, onde está a sede do governo, La Paz, por uma relativa escassez de combustíveis produzida porque muitas usinas petrolíferas estão ocupadas no leste.
Os militares começaram na noite de quinta a mobilizar mais tropas em direção aos campos petrolíferos com o propósito de evitar que ocupações como as que afetaram parcialmente o envio de gás para Brasil e Argentina continuem.
Morales convocou para uma reunião o governador de Tarija, Mario Cossío, como porta-voz dos líderes de Santa Cruz, Rubén Costas; de Beni, Ernesto Suárez e de Pando, Leopoldo Fernández, todos unidos quanto à reivindicação de um regime autônomo para suas regiões.
Cossío disse que é "urgente" pacificar a Bolívia. "Primeiro temos de pacificar o país, esta é a primeira tarefa que vamos propor ao presidente, e esperamos chegar a um acordo."
Ele disse que está em La Paz para buscar "um pacto, um grande acordo nacional para um processo maior de reconciliação nacional."
Rada disse que mais corpos foram encontrados na região, mas não precisou o número. "Houve um verdadeiro massacre em Pando", disse. Segundo ele, foram cometidos "crimes contra a humanidade" no local.
Pelo menos oito pessoas morreram na quinta-feira em confrontos armados entre governistas e oposicionistas em Pando, e ao menos 30 pessoas ficaram feridas. Também houve saques e atos de vandalismo.
Rada disse que mais corpos foram encontrados na região, mas não precisou o número. "Houve um verdadeiro massacre em Pando", disse. Segundo ele, foram cometidos "crimes contra a humanidade" no local.
De acordo com San Miguel, os crimes teriam sido cometidos por paramilitares ligados a grupos oposicionistas, com a participação de "delinqüentes", alguns estrangeiros. Fontes do governo disseram que brasileiros e peruanos estariam entre eles.
Rada também envolveu nas mortes funcionários do governador de Pando, Leopoldo Fernández. Mais cedo, Fernández havia negado as acusações.
Uma multidão cercava na noite desta sexta o aeroporto de Cobija, em Pando. Houve disparos de armas de fogo e explosões, segundo a imprensa local. Os manifestantes estariam tentando impedir o pouso de aviões com reforço militar.
O deputado oposicionista Ronald Camargo, que está no local, disse que uma pessoa morreu e três ficaram feridas nos confrontos.
O estado de sítio é decretado em uma sexta-feira que foi relativamente mais calma na Bolívia, depois da escalada de violência entre governistas e oposicionistas dos últimos dias.
Mais cedo, Morales havia ordenado nesta sexta que as Forças Armadas do país evitem usar armas de fogo contra os manifestantes oposicionistas.
"Eu digo às polícia e às Forças Armadas que é proibido usar armas de fogo contra o povo", disse Evo em um discurso pela TV gravado em Cochabamba.
O chefe das Forças Armadas, general Luís Trigo, retrucou dizendo que seus homens vão fazer "tudo o que for necessário" para proteger o estado. "Vamos garantir a propriedade da nação, o funcionamento do Estado e os serviços públicos, assim como a preservação dos recursos estratégicos", disse.
Os distúrbios violentos tiveram como principais cenários os departamentos (estados) de Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija, governadas por opositores autonomistas.
Nestas províncias, ocorreram mais de 30 cortes de estradas, além de ocupações de entidades e de empresas do Estado e ataques a várias instalações petrolíferas.
Os protestos também provocaram a interrupção parcial do fornecimento do gás natural boliviano para o Brasil e a Argentina.
O impacto das manifestações começou a ser sentido no oeste do país, onde está a sede do governo, La Paz, por uma relativa escassez de combustíveis produzida porque muitas usinas petrolíferas estão ocupadas no leste.
Os militares começaram na noite de quinta a mobilizar mais tropas em direção aos campos petrolíferos com o propósito de evitar que ocupações como as que afetaram parcialmente o envio de gás para Brasil e Argentina continuem.
Morales convocou para uma reunião o governador de Tarija, Mario Cossío, como porta-voz dos líderes de Santa Cruz, Rubén Costas; de Beni, Ernesto Suárez e de Pando, Leopoldo Fernández, todos unidos quanto à reivindicação de um regime autônomo para suas regiões.
Cossío disse que é "urgente" pacificar a Bolívia. "Primeiro temos de pacificar o país, esta é a primeira tarefa que vamos propor ao presidente, e esperamos chegar a um acordo."
Ele disse que está em La Paz para buscar "um pacto, um grande acordo nacional para um processo maior de reconciliação nacional."