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Casal que trabalha com agricultura em Rio Crespo está com suspeita de varíola do macaco
Terça-feira, 07 Junho de 2022 - 13:29 | da Redação
Em entrevista ao RONDONIAGORA, na manhã desta terça-feira (7), o diretor-geral da Agevisa, Gregório de Lima, informou que as duas pessoas suspeitas de estarem infectadas com o vírus da varíola do macaco são da mesma família: um homem, de 32 anos e a esposa, de 25 anos, que residem no município de Rio Crespo e trabalham na agricultura.
O diretor explicou que o homem começou a sentir os sintomas no dia 14 de maio, e a esposa no dia 27 do mesmo mês. “A Agevisa foi informada no último dia 2 e rapidamente iniciou os trabalhos de monitoramento. O casal está bem clinicamente”, afirmou.
De acordo com o diretor, o casal não viajou para fora de sua cidade e nem para outro país. Ao apresentar os sintomas, os dois pacientes procuraram atendimento médico e foi realizada a coleta do material para análise. “Nos próximos dias vamos receber o resultado da amostra enviada para o laboratório Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais”, disse Gregório de Lima.
A amostra coletada do casal passou por análise no Lacen, na capital, e não apresentou reagente para Zika Vírus, Sarampo, Rubéola, Sífilis e Herpes, segundo o diretor da Agevisa.
A Agevisa montou um grupo de trabalho para atender a demanda e acompanhar os casos suspeitos que surgirem. “Não há motivos para a população entrar em desespero ou pânico, porque os casos são apenas suspeitos”, enfatizou Gregório de Lima.
A doença é transmitida pelo contato com animal silvestre. “Possivelmente, esse casal pode ter sido infectado dessa maneira, mas isso ainda está em fase de apuração”, explicou o diretor.
No Brasil, sete casos estavam em avaliação, sendo que um, no Estado do Ceará, foi descartado, segundo o diretor da Agevisa.
Cuidados e prevenção
Segundo Gregório de Lima, os cuidados essenciais neste momento são o uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social, o que já é feito para evitar a Covid-19. “A pessoa pode ser infectada através de abraço, beijo, relação intima ou contato direto com a secreção de alguma ferida”, finalizou o diretor da Agevisa.