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Caso Valter Nunes: Juiz nega tramitação do processo em segredo de justiça
Quinta-feira, 14 Janeiro de 2010 - 08:26 | TJ-RO
O pedido de segredo de justiça na tramitação do processo contra Cássio de Jesus Claros e Jonas de Freitas, acusados de matar o advogado Valter Nunes, foi negado pelo juiz substituto Paulo José do Nascimento, que responde pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Cacoal (RO). "Nesta fase processual, após o recebimento da denúncia por este Juízo, não verifico circunstâncias fáticas para decretar segredo de justiça ao processo", justificou. (CLIQUE AQUI E VEJA A ÍNTEGRA DESSA DECISÃO)
De acordo com o magistrado, na fase do inquérito policial foi necessário decretar segredo de justiça por causa da complexidade das investigações, do risco as testemunhas e da suposta periculosidade das pessoas envolvidas no crime. "Neste momento, nada justificaria qualquer restrição à publicidade do processo, o que permanecerá em segredo de justiça será apenas as peças investigatórias ainda não incorporadas nos autos, como quebra dos sigilos bancários e telefônicos", concluiu.
Revogação da prisão preventiva negada
Sóstenes Alencar Ferreira, 35 anos, empresário do ramo atacadista preso no dia 6 de janeiro de 2009 e encaminhado à Casa de Detenção de Pimenta Bueno (RO), teve seu pedido de revogação da prisão preventiva negado pelo juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cacoal (RO). De acordo com as investigações, existem indícios de sua participação, ele seria um dos mandantes do assinato do advogado e presidente da subsecção local da OAB/RO, Valter Nunes de Almeida.
Entenda o caso:
O crime ocorreu no dia 30 de março de 2007, por volta das 14h, na Av. Guaporé, nº 2757, em Cacoal (RO), quando Cássio de Jesus Claros e Jonas de Freitas que usavam capacetes com viseiras escuras, armas de fogo, entraram no escritório da vítima, renderam a secretária e dispararam várias vezes contra Valter Nunes. Vera Nunes de Almeida, mulher da vítima, também é acusada de planejar o assassinato.