Geral
Cemetron orienta sobre os primeiros socorros a vitimas de animais peçonhentos
Quarta-feira, 29 Agosto de 2012 - 15:38 | RONDONIAGORA
Com o propósito de desmistificar muita prática calcada na crença popular a respeito de primeiros-socorros e tratamento de vítimas de acidentes com animais peçonhentos, o médico Sérgio Basano, diretor-executivo do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), orienta a população sobre casos de acidentes com animais como, cobras coral, bico de jaca e jararaca que representa 80% dos casos, abelhas, aranhas, arraias, escorpiões preto e marrom, lagarto e lacraia, com menor incidência, mas não menos importante.
De acordo com o médico, se possível com a ajuda de outra pessoa, a vítima deve lavar a lesão com água e sabão em abundância, aplicar no local apenas um pano limpo, fazendo leve compressão para estancar o sangue, apoiar o membro afetado numa posição acima do coração, ou seja, ligeiramente levantado, evitar movimentação e dirigir-se com urgência ao socorro médico mais próximo.
Importante, destaca ele, é não aplicar sobre a ferida o pó de café, fumo mascado, não ingerir qualquer líquido como, querosene, gasolina, álcool, medicamentos e principalmente alguns que estão à venda nas agropecuárias e farmácias, pois cientificamente não tem comprovação de seu efeito curativo. A única eficácia comprovada é a aplicação do soro receitado pelo profissional médico, afirma Basano.
Ainda no campo do mito popular, o médico esclarece que a vítima não deve cortar a lesão, furar, outra pessoa sugar o sangue em hipótese nenhuma, não aplicar torniquete na tentativa que o veneno não se espalhe pela corrente sanguínea, pois pode causar gangrena e levar a amputação do membro afetado. No caso dos banhistas nunca devem entrar nos rios andando e sim arrastando os pés evitando assim pisar em arraias.
No ano passado, o Cemetron atendeu 328 casos, nos quais destacaram-se os casos de picadas de cobras, com 163 vítimas, abelhas 19, aranhas 69, arraias 15, escorpiões 31, lagarto 15, lacraia cinco e outros não especificados. De janeiro a junho deste ano o hospital registrou 159 casos diversos, sendo as picadas de cobras novamente liderando o número de acidentados, com 89 vítimas, seguidos de sete vítimas de ataques de abelhas, 24 por aranhas, um de arraia, 21 de escorpiões, quatro por lagartos, sete por lacraias, dois piolhos de cobra e quatro não especificados.
De acordo com Basano, a prevenção ainda é o melhor remédio. Ao adentrar a mata, deve-se estar de bota com caneleira, calça jeans, não colocar a mão debaixo de entulhos e sim com uma vara e boa luminosidade revirar antes de pegar qualquer coisa para se certificarem que não tenha nenhum animal, principalmente escorpião e cobras pequenas como a coral cujo socorro deve ser emergencial, destaca o médico.
O secretário de Saúde, Gilvan Ramos, disse que o Hospital Cemetron é referência no tratamento de várias enfermidades, como infectologia, HIV, meningite, hepatites virais, entre outras e que está capacitado para dar o melhor atendimento e rápida resposta aos pacientes do SUS, com história de acidentes com animais peçonhentos, finaliza Gilvan.
De acordo com o médico, se possível com a ajuda de outra pessoa, a vítima deve lavar a lesão com água e sabão em abundância, aplicar no local apenas um pano limpo, fazendo leve compressão para estancar o sangue, apoiar o membro afetado numa posição acima do coração, ou seja, ligeiramente levantado, evitar movimentação e dirigir-se com urgência ao socorro médico mais próximo.
Importante, destaca ele, é não aplicar sobre a ferida o pó de café, fumo mascado, não ingerir qualquer líquido como, querosene, gasolina, álcool, medicamentos e principalmente alguns que estão à venda nas agropecuárias e farmácias, pois cientificamente não tem comprovação de seu efeito curativo. A única eficácia comprovada é a aplicação do soro receitado pelo profissional médico, afirma Basano.
Ainda no campo do mito popular, o médico esclarece que a vítima não deve cortar a lesão, furar, outra pessoa sugar o sangue em hipótese nenhuma, não aplicar torniquete na tentativa que o veneno não se espalhe pela corrente sanguínea, pois pode causar gangrena e levar a amputação do membro afetado. No caso dos banhistas nunca devem entrar nos rios andando e sim arrastando os pés evitando assim pisar em arraias.
No ano passado, o Cemetron atendeu 328 casos, nos quais destacaram-se os casos de picadas de cobras, com 163 vítimas, abelhas 19, aranhas 69, arraias 15, escorpiões 31, lagarto 15, lacraia cinco e outros não especificados. De janeiro a junho deste ano o hospital registrou 159 casos diversos, sendo as picadas de cobras novamente liderando o número de acidentados, com 89 vítimas, seguidos de sete vítimas de ataques de abelhas, 24 por aranhas, um de arraia, 21 de escorpiões, quatro por lagartos, sete por lacraias, dois piolhos de cobra e quatro não especificados.
De acordo com Basano, a prevenção ainda é o melhor remédio. Ao adentrar a mata, deve-se estar de bota com caneleira, calça jeans, não colocar a mão debaixo de entulhos e sim com uma vara e boa luminosidade revirar antes de pegar qualquer coisa para se certificarem que não tenha nenhum animal, principalmente escorpião e cobras pequenas como a coral cujo socorro deve ser emergencial, destaca o médico.
O secretário de Saúde, Gilvan Ramos, disse que o Hospital Cemetron é referência no tratamento de várias enfermidades, como infectologia, HIV, meningite, hepatites virais, entre outras e que está capacitado para dar o melhor atendimento e rápida resposta aos pacientes do SUS, com história de acidentes com animais peçonhentos, finaliza Gilvan.