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Centro da PM explica para onde a população deve ligar em caso de emergência de saúde ou de segurança

Terça-feira, 29 Agosto de 2017 - 14:41 | da Secom/RO


Centro da PM explica para onde a população deve ligar em caso de emergência de saúde ou de segurança

No momento de uma ocorrência grave muitas pessoas ainda não sabem distinguir para que número ligar pedindo socorro: se para a Polícia Militar (190), Corpo de Bombeiros (193) ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192), e acabam sobrecarregando, por engano, a central telefônica de um serviço essencial que não é o indicado para o caso. Isso sem contar os trotes, que conforme a diretora administrativa substituta do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), major PM Eunice Alexandre, são em torno de 380 diários e entre 11 e 12 mil mensais, uma prática considerada crime punível com multa de R$ 1 mil, podendo ser dobrada em caso de reincidência, com base na Lei Estadual 3.862, sancionada pelo governador Confúcio Moura, em 19 de julho do ano passado. Diariamente o Ciop recebe, em média, 780 ligações e 23 mil mensais.



Ela citou o exemplo de um senhor, que mora sozinho, e geralmente liga informando uma determinada situação, como alguém dentro do forro do telhado ou roubando os fios de energia, e quando a polícia chega lá, a história não é verídica. Da zona Leste de Porto Velho, um jovem ligou dizendo que a irmã tinha sido sequestrada, e quando os policiais chegaram ao endereço indicado, era uma casa comercial. “Isso tudo representa gasto com combustível, perda de tempo e prejuízo para quem realmente precisa do serviço e para a equipe, que numa emergência sai em alta velocidade colocando em risco suas vidas e dos transeuntes”, disse a major.

Sobre os trotes, a major Eunice e o capitão Iranildo lamentaram que ainda ocorram, prejudicando o atendimento a quem realmente necessita, e mesmo sob a ameaça de punição. A major revelou que a principio são feitos alertas aos responsáveis pela linha telefônica, cujo número é identificado pelo bina, e geralmente a culpa é atribuída às crianças.

Ela citou o exemplo de um senhor, que mora sozinho, e geralmente liga informando uma determinada situação, como alguém dentro do forro do telhado ou roubando os fios de energia, e quando a polícia chega lá, a história não é verídica. Da zona Leste de Porto Velho, um jovem ligou dizendo que a irmã tinha sido sequestrada, e quando os policiais chegaram ao endereço indicado, era uma casa comercial. “Isso tudo representa gasto com combustível, perda de tempo e prejuízo para quem realmente precisa do serviço e para a equipe, que numa emergência sai em alta velocidade colocando em risco suas vidas e dos transeuntes”, disse a major.

Em outra situação, segundo ela, os bombeiros foram chamados para controlar um incêndio numa residência e quando chegaram ao local era o vizinho queimando lixo. Enquanto isso, em outro bairro, na mesma ocasião, havia um incêndio, mas a equipe chegou atrasada. Em dois dias, uma pessoa de Vilhena fez 1.500 ligações falsas, conforme revelou o capitão Iranildo. Ainda segundo ele, em São Paulo a pessoa identificada é obrigada a arcar com todas as despesas das três viaturas: de resgate, comando e hospitalar.

Além de orientar os pais a conscientizar os filhos sobre essa prática criminosa, a Polícia Militar tem alertado também nas escolas por meio do Programa de Erradicação às Drogas (Proerd).

O Ciop é ligado à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e funciona diariamente 12h por turno, com uma equipe de 12 atendentes, entre policiais militares, civis e bombeiros. Todas as ligações são encaminhadas à Sala de Despachadores, encarregadas de checar as informações e acionar as viaturas da PM ou dos Bombeiros. Embora o Samu tenha uma central de atendimento, há casos em que a equipe do Ciop aciona o atendimento médico.

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