Cerca de 700 famílias devem ser afetadas pela cheia do Rio Madeira neste ano, diz Defesa Civil

Pelo menos 700 famílias devem ser afetadas de alguma forma pela cheia do Rio Madeira neste ano, segundo estimativa da Defesa Civil. No total, 16 já estão desalojadas na em Porto Velho e sete abrigadas em barracas no distrito de Nova Mutum. Nesta segunda-feira (18), o nível do Madeira registra cota de 16,23 metros.

Para evitar que os atingidos sejam surpreendidos pelas águas, as Defesas Civil Municipal e Estadual, assim como as Secretarias de Estado e do Município de Assistência Social, estão organizando estruturas para abrigar a demanda, em caso de necessidade. A previsão é de utilizar três ginásios, onde serão colocadas barracas, banheiros químicos e cozinha externa; e também dez comunidades da igreja Católica para abrigar 25 famílias.

Ainda nesta segunda-feira, representantes dos órgãos se reuniram e definiram que o Barco Deus é Amor, contratado pelo governo estadual para atender aos ribeirinhos duas vezes por mês, atenderá exclusivamente às vítimas da enchente. A ação acontecerá após 11 de março. A embarcação sairá do Cai n’Água, em Porto Velho, e seguirá com destino ao Rio Machado. A proposta é prestar ajuda humanitária com distribuição de água fornecida pelo Estado e cestas básicas e hipoclorito adquiridos pelo município. Conforme a Semasf, o Município já conta com mil cestas básicas.

Além da capital, a Seas também se prepara para atender a outros municípios atingidos pela cheia, a exemplo de Guajará-Mirim, que corre o risco de ficar isolado devido à ponte.