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Chefes de poderes tentam evitar greve geral no Executivo e Judiciário

Quarta-feira, 24 Abril de 2013 - 14:26 | RONDONIAGORA


Rondônia vive estado de greve. E respostas concretas para a reivindicação dos trabalhadores só sairão após um encontro, ainda não agendado, com os chefes dos três poderes. A notícia foi confirmada nesta quarta-feira pelo presidente do Tribunal de Justiça, Roosevelt Queiroz. "Nós nos reunimos em fevereiro. Naquela época não havia qualquer possibilidade de atender aos reclamos dos trabalhadores, que nós consideramos justos, mas que dependem de estudos aprofundados”, disse.


O desembargador defende o encontro com o governador Confúcio Moura e o presidente da ALE, Hermínio Queiroz. A reunião deve ser apressada pelo indicativo de greve anunciado pelos policiais civis, marcada para 1º de maio. Nesta data, os agentes penitenciários também cruzarão os braços.
O presidente da CUT (Central única dos Trabalhadores), Itamar Ferreira, disse esperar que o reajuste supere o índice inflação (7%) registrado entre abril de 2012 e março de 2013. “Os próximos dias serão determinantes para um acordo. Do contrário, infelizmente, a greve em todas as categorias do Executivo será inevitável”, afirmou.
O desembargador defende o encontro com o governador Confúcio Moura e o presidente da ALE, Hermínio Queiroz. A reunião deve ser apressada pelo indicativo de greve anunciado pelos policiais civis, marcada para 1º de maio. Nesta data, os agentes penitenciários também cruzarão os braços.

Já os trabalhadores em Educação deram nova mostra de força ao reunir mais de 3 mil pessoas, na manhã desta quarta-feira em Porto Velho. Representantes de várias regionais do Estado estão na Capital.
O secretário-chefe da Casa Civil do Governador, Marco Antônio de Faria, disse que não foi informado sobre a paralisação das categorias, mas minimizou a crise na relação entre governo e trabalhadores: “Rondônia vem perdendo receita e isso é um entrave para a celebração de acordos. Criamos um órgão específico para ouvir as reivindicações e estamos estudando caso a caso”, afirmou.

Com relação aos policiais civil, insatisfeitos pelo fato de o seu Plano de Cargos e carreira ainda não ter sido enviado a ALE, o chefe da casa Civil disse que “esse pormenor já está sendo resolvido” e acredita no bom senso para que, até o dia 1º, a paralisação seja revista.
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