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CHEIA HISTÓRICA DE RIOS NA REGIÃO É RESULTADO DE COINCIDÊNCIA RARA
Quinta-feira, 16 Abril de 2009 - 19:20 | globo.com
Fortes chuvas elevaram os níveis dos rios amazônicos, causando alagamentos e tirando milhares de pessoas de suas casas na região. A previsão é de que a situação fique ainda mais crítica. O governo já alertou para o risco de Manaus sofrer sua pior enchente.
O resultado é que enormes massas de água concorrem por toda a bacia, causando enchentes do Acre ao Pará. O local com maior elevação das águas, calcula Filizola, deve ser na altura de Óbidos, no Rio Amazonas, pouco antes de Santarém. Ali a situação ainda deve se complicar por causa da junção do Amazonas com o Madeira. Ele calcula que o pico na região seja alcançado em meados de maio.
Houve concentração muito forte de chuvas em janeiro no alto Rio Marañon, no Peru, explicou o professor. No Brasil, as chuvas se concentraram ao longo do Solimões e do Amazonas, e ao longo do Juruá e do Purus. Isso se juntou com a elevação de nível do Rio Negro, que está agora em época de chuvas fortes e coincidiu com o pico de cheia do Rio Madeira, acrescentou.
O resultado é que enormes massas de água concorrem por toda a bacia, causando enchentes do Acre ao Pará. O local com maior elevação das águas, calcula Filizola, deve ser na altura de Óbidos, no Rio Amazonas, pouco antes de Santarém. Ali a situação ainda deve se complicar por causa da junção do Amazonas com o Madeira. Ele calcula que o pico na região seja alcançado em meados de maio.
Além do desastre social, haverá conseqüências para a natureza? Na opinião de Filizola, nada grave, pois apesar das grandes proporções, a cheia é um fenômeno recorrente na Amazônia. A desse ano talvez seja a maior dos últimos cem anos. A maior dos últimos 60 anos com certeza será. Mas depois, a tendência é voltar tudo ao normal.
O resultado é que enormes massas de água concorrem por toda a bacia, causando enchentes do Acre ao Pará. O local com maior elevação das águas, calcula Filizola, deve ser na altura de Óbidos, no Rio Amazonas, pouco antes de Santarém. Ali a situação ainda deve se complicar por causa da junção do Amazonas com o Madeira. Ele calcula que o pico na região seja alcançado em meados de maio.
Houve concentração muito forte de chuvas em janeiro no alto Rio Marañon, no Peru, explicou o professor. No Brasil, as chuvas se concentraram ao longo do Solimões e do Amazonas, e ao longo do Juruá e do Purus. Isso se juntou com a elevação de nível do Rio Negro, que está agora em época de chuvas fortes e coincidiu com o pico de cheia do Rio Madeira, acrescentou.
O resultado é que enormes massas de água concorrem por toda a bacia, causando enchentes do Acre ao Pará. O local com maior elevação das águas, calcula Filizola, deve ser na altura de Óbidos, no Rio Amazonas, pouco antes de Santarém. Ali a situação ainda deve se complicar por causa da junção do Amazonas com o Madeira. Ele calcula que o pico na região seja alcançado em meados de maio.
Além do desastre social, haverá conseqüências para a natureza? Na opinião de Filizola, nada grave, pois apesar das grandes proporções, a cheia é um fenômeno recorrente na Amazônia. A desse ano talvez seja a maior dos últimos cem anos. A maior dos últimos 60 anos com certeza será. Mas depois, a tendência é voltar tudo ao normal.