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Chuvas em Porto Velho devem continuar acima da média no mês de abril, informa Sipam
Terça-feira, 10 Abril de 2018 - 10:35 | da Redação
As chuvas ainda devem continuar acima da média nos próximos três meses em Porto Velho, por conta da influência do fenômeno La Niña que tem atuado sobre o estado de Rondônia, segundo informações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Nos três primeiros meses deste ano, foram registrados 1.106,8 mm de chuva, valor acima do considerado normal para o período.
De acordo com o Sipam, os dados registrados na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada na Embrapa, mostram que as chuvas ficaram acima da média nos meses de janeiro e fevereiro, com 320,9 mm e 316 mm, respectivamente. Já março, a média ficou dentro do considerado normal: 297 mm.
Conforme o meteorologista Marcelo Gama, o período mais intenso de chuva já começou a regredir, mas em abril ainda deve chover acima do considerado normal, apesar do enfraquecimento do fenômeno La Niña no Norte e Oeste de Rondônia. A previsão para maio e junho ainda é de chuva.
Os dados do Sipam mostram ainda que durante os três primeiros meses deste ano, a maior precipitação registrada em 24 horas foi de 117 mm, no dia 4 de janeiro de 2018, o que representou mais de 35% para o que era esperado para o mês inteiro. Marcelo Gama lembra que os registros mais recentes do órgão mostram que em 25 de dezembro do ano de 2000 foi o dia em que houve maior volume de precipitação em 24 horas, sendo registrado 223 mm.
“Esta estação chuvosa tem sim apresentado precipitações volumosas, porém é normal nesta época do ano a ocorrência de chuvas volumosas na nossa região, até então é o inverno Amazônico. Neste ano, por estarmos sob a influência do fenômeno La Niña, tem ocorrido sim um número mais significativo de chuvas de forte intensidade, porém não muito fora da normalidade”, informou o meteorologista baseados também em dados da Sedam.
Já para o período de seca, o prognóstico é que também seja mais intenso, no entanto, ainda não é possível prever de que forma, pois os estudos e previsões ainda não foram concluídos, informa o Sipam.