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Conversações avançam e servidores da área da enfermagem decidem não paralisar atividades

Segunda-feira, 23 Setembro de 2019 - 15:13 | da Redação


Conversações avançam e servidores da área da enfermagem decidem não paralisar atividades

Após uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (23) com representantes do Ministério Público, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), e o Sinderon, os servidores da área de enfermagem decidiram não entrar em greve após manifestações denunciando o aumento de plantões nas unidades de saúde.

Após a reunião com as autoridades, de acordo com o presidente do Sinderon, Charles Alves de Oliveira, ficou definido que será mantida a escala de 12 plantões até que a secretaria finalize o estudo referente as horas trabalhadas por cada servidor. “A Sesau apresentou um cálculo, que na conta deles 40 horas semanais dariam de 14 a 15 plantões por mês. Como a própria secretária adjunta disse durante a reunião, esse cálculo foi feito em cima da hora fria, ou seja, não levaram em consideração horário de almoço, horário diferenciado no período noturno, e estão deixando uma série de coisas que tem que ser incluído na hora do estudo, e é justamente isso que a categoria contrapôs”, esclareceu o presidente.

Ainda segundo o presidente, a Sesau tem o prazo de 10 a 40 dias para finalizar o estudo. “Após esse cálculo ser finalizado, ele será enviado para o Tribunal de Contas, e logo em seguida será marcada outra reunião com representantes da categoria e os órgãos envolvidos”, disse Charles Alves de Oliveira.

O presidente anunciou, que a categoria está se organizando para realizar uma nova manifestação, dessa vez para cobrar o aumento de salário para os servidores da área de enfermagem. “Nós vamos no reunir a partir desta terça-feira (24), e seguir até a Assembleia Legislativa reivindicar um possível aumento de salário”, informou .

Durante a reunião, representantes do Ministério Público e Tribunal de Contas informaram que só depende da administração estadual a regulamentação desses plantões. “Eles estão estudando os meios jurídico legal para regulamentar os plantões e o sindicato está levando o cálculo de horas trabalhadas diferenciadas porque é regime de plantão turno interrupto, mas tanto conselheiros quanto os procuradores deixaram claro que isso é a cargo do executivo, e que eles são apenas órgãos fiscalizadores”, afirmou o presidete do sindicato.

Somente na semana passada, enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e auxiliares, realizaram duas manifestações em frente ao Hospital João Paulo II, para lutar contra o aumento de dois plantões a mais na carga horária de cada servidor, que começaria a valer em outubro deste ano, segundo o Sinderon.


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