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Coronavírus: Após medidas mais radicais do Governo, supermercados ficam lotados

Sábado, 21 Março de 2020 - 14:29 | da Redação


Coronavírus: Após medidas mais radicais do Governo, supermercados ficam lotados

O portovelhense correu aos supermercados e redes varejistas na manhã deste sábado (21), horas depois do governador do Estado, Marcos Rocha mandar fechar o comércio, bares, balneários e proibir vários serviços, como forma de enfrentamento ao Coronavírus.

Com medo de desabastecimento ou aumento de preços, os consumidores lotaram os estabelecimentos e o resultado foi a formação de grandes filas, principalmente nos supermercados Irmãos Gonçalves em toda a cidade, e nas redes Assaí, Atacadão e Nova Era.

Para evitar mais problemas, o Irmãos Gonçalves emitia avisos, via auto falantes, informando que estava preparado para a crise e que não haveria desabastecimento em sua rede. No entanto, vários produtos, como cerveja e legumes havia limitação de venda. No Nova Era até o leite estava limitado a duas caixas.

Os consumidores devem ficar atentos e denunciar possíveis abusos. No decreto de calamidade pública imposto pelo governador, há a explicação que em caso de preços abusivos, os comerciantes podem ser denunciados por abusos do poder econômico.

Proibições

Entre outras importantes determinações, o Decreto 24.887, proíbe por 15 dias, que aeroportos controlados pelo Estado recebam voos de qualquer localidade do país ou fora, além de operações com mototáxi, reuniões de qualquer natureza com mais de cinco pessoas, atividades físicas que envolvam aglomerações, qualquer ajuntamento de pessoas em local onde não seja respeitada a distância mínima de dois metros entre as pessoas, funcionamento de cinemas, teatros, bares, clubes, academias, banhos/balneários, boates, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres, com possibilidade de entrega e retirada de alimentos no próprio estabelecimento e o funcionamento de galerias de lojas e comércios, shopping centers, centros comerciais, à exceção de açougues, panificadoras, supermercados, caixas eletrônicos, clínicas de atendimento na área da saúde, farmácias, consultórios veterinários, postos de combustíveis, atacadistas, distribuidoras, indústrias, oficinas mecânicas, autopeças e serviços de manutenção.

Também ficam vedadas visitas em hospitais e presídios.

O decreto suspende o ingresso no território do Estado de veículos de transporte, público e privado, derivados do território internacional. Nos aeroportos controlados pela Infraero, como é o caso do Aeroporto da Capital, deve haver uma fiscalização da entrada de pessoas.

Ainda segundo o decreto caberá às policias Militar e Civil a fiscalização do cumprimento das determinações do Governo, podendo os infratores serem punidos com base na legislação penal e sanitária federal.

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