Geral
Correspondentes bancários reclamam da demora na instalação de novo sistema, mas Cecon cumpre prazos
Quarta-feira, 10 Agosto de 2011 - 15:45 | RONDONIAGORA
Correspondentes de instituições financeiras que fazem empréstimos aos servidores públicos com débito nos salários estão reclamando da morosidade na instalação do novo sistema. A empresa responsável pelas operações, MultiMargem, deixou de atuar por determinação do Tribunal de Contas de Rondônia. A solução encontrada pelo governador Confúcio Moura (PMDB) foi criar uma Comissão Especial de Consignações (Cecon) através de decreto para regulamentar os serviços, subordinada direto ao Palácio Presidente Vargas. O coordenador técnico da Cecon, Túlio Anderson Costa, explicou nesta terça-feira que uma empresa especializada está fazendo diagnóstico das necessidades do Estado para implantar posteriormente um programa para efetuar as consignações. Segundo Túlio Anderson, a MultiMargem estava autorizada pelo TCE a atuar até a última sexta-feira e nesse período a Cecon esteve trabalhando para garantir o mínimo possível de paralisação do sistema. Só nesta segunda-feira passada é que a Cecon assumiu de fato suas funções.
As considerações do coordenador da Cecon foram rebatidas pelos correspondentes bancários. Segundo três deles, que estiveram na redação do Rondoniagora e pediram para não serem identificados para evitar perseguições, disseram que desde o dia 20 as operações estão paralisadas e que pelo menos 3 mil pessoas dependem direta e indiretamente desse ramo para sobreviver.
A situação, segundo os correspondentes, será levada ao conhecimento do Ministério Público. Eles pretendem relatar o problema aos promotores e pedir providência. Hoje, o servidor público está impedido de contratar empréstimos, fazer compras em consignação ou qualquer outra operação porque não existe sistema e nem gente treinada para atuar no setor, segundo os correspondentes, informação contestada pelos diretores da Cecon.
As considerações do coordenador da Cecon foram rebatidas pelos correspondentes bancários. Segundo três deles, que estiveram na redação do Rondoniagora e pediram para não serem identificados para evitar perseguições, disseram que desde o dia 20 as operações estão paralisadas e que pelo menos 3 mil pessoas dependem direta e indiretamente desse ramo para sobreviver.
A situação, segundo os correspondentes, será levada ao conhecimento do Ministério Público. Eles pretendem relatar o problema aos promotores e pedir providência. Hoje, o servidor público está impedido de contratar empréstimos, fazer compras em consignação ou qualquer outra operação porque não existe sistema e nem gente treinada para atuar no setor, segundo os correspondentes, informação contestada pelos diretores da Cecon.