DECISÃO DO TCE AMEAÇA VIDA DE CONSELHEIROS

PROCESSOS PREJUDICAM INTERESSES DE PESSOAS QUE TENTAM A TODO CUSTO DILAPIDAR O PATRIMÔNIO PÚBLICO

“Há pouco tempo eu e o eminente conselheiro Paulo Curi Neto tivemos que andar sobre a proteção de seguranças por conta de nossa atuação em processos desta Corte, que de algum modo interferiu nos interesses de pessoas que tentam a todo custo dilapidar o patrimônio público em detrimento da coletividade”, explicou o conselheiro Edilson de Sousa Silva ao relatar pela Corregedoria parecer favorável a aquisição de placas de segurança para autoridades e servidores do Tribunal de Contas, a exemplo do que ocorre com deputados estaduais, magistrados e membros do Ministério Público de Rondônia. “Ressalto, também, que o tribunal não registrou em sua história casos em que servidores foram ameaçados ou perseguidos durante a realização de inspeções e auditorias”, acrescentou.
Os conselheiros Edilson de Souza Silva e Paulo Curi Neto sofreram sérias ameaças nos últimos meses pelas decisões tomadas em processos no Tribunal de Contas de Rondônia. Ambos tiveram que andar com forte vigilância de policiais militares à paisana porque foram marcados para possíveis atentados por grupos econômicos afetados diretamente pelos seus pareceres. Nos últimos anos, a Corte de Contas reforçou a fiscalização dos auditores e controladores sobre obras e serviços licitados pela administração pública (prefeituras, câmaras e Governo) e impediu uma série de ilícitos, corrigindo editais de concorrência distorcidos ou direcionados para empresas.
“Há pouco tempo eu e o eminente conselheiro Paulo Curi Neto tivemos que andar sobre a proteção de seguranças por conta de nossa atuação em processos desta Corte, que de algum modo interferiu nos interesses de pessoas que tentam a todo custo dilapidar o patrimônio público em detrimento da coletividade”, explicou o conselheiro Edilson de Sousa Silva ao relatar pela Corregedoria parecer favorável a aquisição de placas de segurança para autoridades e servidores do Tribunal de Contas, a exemplo do que ocorre com deputados estaduais, magistrados e membros do Ministério Público de Rondônia. “Ressalto, também, que o tribunal não registrou em sua história casos em que servidores foram ameaçados ou perseguidos durante a realização de inspeções e auditorias”, acrescentou.

Vigilância armada

O Tribuna de Contas também está reforçando a vigilância privada para nas secretarias regionais de Vilhena, Cacoal e Ariquemes. Foram contratados 4 postos diurnos e 4 postos noturnos da empresa Columbia Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda, que já presta serviços a Corte. O valor global do novo contrato chega a R$ 542.312,28 por ano.