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Defensores Públicos também podem paralisar atividades

Sexta-feira, 12 Março de 2010 - 09:53 | RONDONIAGORA


Defensores Públicos também podem paralisar atividades
Defensores Públicos de Rondônia estão planejando um movimento paradista para as próximas 48 horas em todo o Estado. O motivo da paralisação seria chamar a atenção do Governo do Estado e da alta cúpula da Defensoria-Pública Geral no que diz respeito à valorização profissional em se tratando de salários.



No final do ano passado, o Governo do Estado garantiu aumento para o Sub-Defensor Público e para o Defensor Público Geral e Corregedor Geral, salários que chegam a R$ 25,7 mil. Um defensor público iniciante não passa dos R$ 8 mil. A denúncia foi feita pelo diretor da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), João Sismeiro.

“Hoje somos em Rondônia os que percebem a pior remuneração das carreiras jurídicas existentes para o funcionamento jurisdicional do Estado”, ressalta. De acordo com Sismeiro, que esta semana esteve em Brasília participando da assembléia geral da Anadep, em outros estados da federação o defensor público é privilegiado pelo Estado.

Ele citou com o exemplo o Rio Grande do Sul, onde a governadora Ieda Crusis, tida como inimiga número 1 dos defensores, sancionou Lei de iniciativa da Defensoria Pública, que estabelece subsídio em 1º março de 2010 no valor de R$ 19,9 mil. “No ano que vem, na mesma data, os defensores gaúchos passarão a ganhar R$ 22,11 mil”, ressaltou.

Voltando para a questão rondoniense, Sismeiro lembrou que a Defensoria Pública é autônoma e, por isso deveria ter mais liberdade para cobrar e dialogar com o Governo do Estado. “Esperamos sensibilidade da cúpula da Defensoria Pública para que envie Mensagem de aumento dos vencimentos dos defensores. A categoria não espera nada além do que lhe é de direito”, finalizou.
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