Geral
Defensoria e OAB cobram providências em relação às irregularidades encontradas nos abrigos
Terça-feira, 25 Fevereiro de 2014 - 18:21 | Assessoria
A Defensoria Pública do Estado (DPE-RO), junto com a Comissão de Direitos Humanos da OAB, vai se reunir nesta quarta-feira,26/02, com os representantes da Secretaria de Segurança, com o Corpo de Bombeiros, com o Sipam, a Secretarias da Educação e de Ação Social do Município e do Estado para cobrar providências em relação as diversas irregularidades encontras em três abrigos visitados pela equipe da DPE-RO e a OAB, nesta terça-feira, 24/02. A reunião será no Sipam, às 14 horas.
Foram visitados os abrigos da Igreja São João Bosco e dos Colégios Castelo Branco, centro, e Getúlio Vargas, no Areal da Floresta. A equipe constatou a falta de segurança, de transporte para levar as crianças à escola e de privacidade, em especial para mulheres e crianças. Estas últimas, segundo os defensores públicos que participaram da operação, estão vulneráveis, convivendo em meio aos adultos. Foi constatado ainda problemas com álcool e drogas em dois dos abrigos.
Na Paróquia São João Bosco estão instaladas 13 famílias na quadra da escola. São 20 crianças. Não existem divisórias nos espaços ocupados algumas pessoas improvisaram lençóis. Eles disseram que o ideal seria a doação de barracas ou lonas para terem um pouco de privacidade. As crianças transitam livremente entre o amontoado de camas, fogões e utensílios domésticos.
O padre Miguel Fernandes, responsável pela paróquia, afirmou que está preocupado com o valor da energia a ser cobrado pela Eletrobras. As pessoas trouxeram geladeiras e ventiladores. Temos ainda o bebedouro. As lâmpadas do ginásio e da área onde estão armazenadas as doações ficam acesas boa parte da noite tudo isso contribuirá para aumentar os custos, frisou. O gasto atual com energia elétrica é de R$ 3 mil.
Alimentos
Nos três abrigos visitados não há problemas com alimentação. A paróquia São João Bosco funciona como um centro de distribuição. As pessoas doam os alimentos e roupas nessa igreja, os voluntários separam e repassam para os demais abrigos. Há, porém necessidade de material básico de limpeza e higiene pessoal nos três locais em que a equipe esteve.
Drogas
No Colégio Castelo Branco e no Colégio Getúlio Vargas a maior reclamação se deve à falta de segurança à noite e nos finais de semana por conta do uso de drogas e álcool pelos jovens. A secretária-geral do Castelo Branco, Elinda Jacob, disse que os jovens costumam sair para beber/consumir drogas e retornam tarde da noite, junto com os amigos. Para entrar na escola, pulam o muro. Estou preocupada como será durante o Carnaval, disse.
São 18 famílias abrigadas em 18 salas de aula do Castelo Branco. Nesse meio estão 28 crianças e adolescentes de 0 a 15 anos, além dos cachorros e gatos.
A direção liberou a área de lazer para os maiores de 9 anos. Os menores estão ociosos. À noite, os coordenadores colocam filmes infantis para manter as crianças ocupadas. No Getúlio Vargas estão dez famílias. Nessa escola, segundo os coordenadores do abrigo, é comum jovens entrarem à noite nas dependências da escola para o consumo de drogas.
A equipe da Defensoria foi formada pelos defensores públicos Dayan Albuquerque, Marcus Edson de Lima e José Alberto de Paula Machado. A OAB foi representada por Ezequiel Roque e Cibele Barbosa. Participaram ainda da ação a assistente social Alessandra Araújo, a psicóloga Amanda Rafih e o assessor de defensor Marcelo Czarnecki Mayorquim.
Foram visitados os abrigos da Igreja São João Bosco e dos Colégios Castelo Branco, centro, e Getúlio Vargas, no Areal da Floresta. A equipe constatou a falta de segurança, de transporte para levar as crianças à escola e de privacidade, em especial para mulheres e crianças. Estas últimas, segundo os defensores públicos que participaram da operação, estão vulneráveis, convivendo em meio aos adultos. Foi constatado ainda problemas com álcool e drogas em dois dos abrigos.
Na Paróquia São João Bosco estão instaladas 13 famílias na quadra da escola. São 20 crianças. Não existem divisórias nos espaços ocupados algumas pessoas improvisaram lençóis. Eles disseram que o ideal seria a doação de barracas ou lonas para terem um pouco de privacidade. As crianças transitam livremente entre o amontoado de camas, fogões e utensílios domésticos.
O padre Miguel Fernandes, responsável pela paróquia, afirmou que está preocupado com o valor da energia a ser cobrado pela Eletrobras. As pessoas trouxeram geladeiras e ventiladores. Temos ainda o bebedouro. As lâmpadas do ginásio e da área onde estão armazenadas as doações ficam acesas boa parte da noite tudo isso contribuirá para aumentar os custos, frisou. O gasto atual com energia elétrica é de R$ 3 mil.
Alimentos
Nos três abrigos visitados não há problemas com alimentação. A paróquia São João Bosco funciona como um centro de distribuição. As pessoas doam os alimentos e roupas nessa igreja, os voluntários separam e repassam para os demais abrigos. Há, porém necessidade de material básico de limpeza e higiene pessoal nos três locais em que a equipe esteve.
Drogas
No Colégio Castelo Branco e no Colégio Getúlio Vargas a maior reclamação se deve à falta de segurança à noite e nos finais de semana por conta do uso de drogas e álcool pelos jovens. A secretária-geral do Castelo Branco, Elinda Jacob, disse que os jovens costumam sair para beber/consumir drogas e retornam tarde da noite, junto com os amigos. Para entrar na escola, pulam o muro. Estou preocupada como será durante o Carnaval, disse.
São 18 famílias abrigadas em 18 salas de aula do Castelo Branco. Nesse meio estão 28 crianças e adolescentes de 0 a 15 anos, além dos cachorros e gatos.
A direção liberou a área de lazer para os maiores de 9 anos. Os menores estão ociosos. À noite, os coordenadores colocam filmes infantis para manter as crianças ocupadas. No Getúlio Vargas estão dez famílias. Nessa escola, segundo os coordenadores do abrigo, é comum jovens entrarem à noite nas dependências da escola para o consumo de drogas.
A equipe da Defensoria foi formada pelos defensores públicos Dayan Albuquerque, Marcus Edson de Lima e José Alberto de Paula Machado. A OAB foi representada por Ezequiel Roque e Cibele Barbosa. Participaram ainda da ação a assistente social Alessandra Araújo, a psicóloga Amanda Rafih e o assessor de defensor Marcelo Czarnecki Mayorquim.
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