Delegacia Geral de Polícia Civil diz que efetivo na região do Vale do Jamari está maior

A criminalidade da região do Vale do Jamari ainda é uma das questões mais complicadas da segurança pública em Rondônia. Mas de acordo com o delegado Luiz Roberto de Mattos, adjunto da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC) de Rondônia, várias medidas já estão sendo adotadas para minimizar as ocorrências na região, entre elas a designação de mais delegados e agentes para investigar e solucionar os crimes já ocorridos.

Ao RONDONIAGORA, o delegado explica que a investigação está procurando, além de solucionar os casos, inibir que novos ocorram. “Quando fala em crime de homicídio, não tem como impedir que ele aconteça, porque ele é uma motivação íntima. Mas estamos trabalhando para apurar e elucidar com a finalidade de desmotivar, e com base nisso, aumento de efetivo, agora com base de missão e após, quando terminar a academia, a gente espera que o governador autorize a contratação para o Vale do Jamari”, diz o adjunto da DGPC.

Como a violência na região do Vale do Jamari é bastante voltada para os conflitos agrários, o delegado avalia que a obrigação de combate a criminalidade se estende a ações de outros órgãos. “É muito importante também que os outros órgãos que são responsáveis principalmente pela reforma agrária, Incra, Sedam, Ibama. Porque esse trabalho em conjunto, de forma que acelere mais esses processos, poderia evitar tantos conflitos que acontecem hoje em dia”, sugere o delegado Luiz Roberto.

Com vasta experiência pelo interior de Rondônia, inclusive por da direção geral do Departamento de Polícia Civil do Interior e também o departamento de Estratégia e Inteligência, Luiz Roberto prevê uma melhoria dos serviços que a Polícia Civil presta a população rondoniense. “Melhoraremos a estrutura física das delegaciais, porque em breve faremos migração de algumas delegacias para Unidades Integrada, a Unisp”.

Outros fatores que o delegado acredita em possível melhoria dos serviços é a melhor informatização das delegacias, podendo, fazer o registro de ocorrências mesmo se houver falhas no sistema de informação. “Estamos trabalhando para resolver o mais breve possível, e a expectativa é de conseguir colocar esse projeto novo em uma delegacia, antes do fim do primeiro semestre. Testa, aperfeiçoa e depois então, se espalhar nas demais delegacias da capital e interior”, salienta Luiz Roberto.