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Desabrigados: Lonas e exaustores devem reduzir calor em barracas

Segunda-feira, 07 Julho de 2014 - 14:34 | Emilia Araújo


Dentro de aproximadamente 20 dias será concluído o trabalho de instalação das lonas sobre as barracas que servem de alojamento aos desabrigados da cheia do Madeira, no Parque de Exposições. O objetivo das lonas é a redução do calor nas tendas.


O acordo inclui ainda a instalação de exautores nas barracas, o que deve ocorrer após a conclusão da obra dos sombrites, segundo afirmou a Defesa Civil ao defensor público Marcus Edson de Lima, que vem acompanhando o trabalho.
A medida é resultado da audiência de conciliação entre os órgãos que integram o sistema de Justiça (DPE-RO, DPU, OAB, MP-RO, MPF) e o Estado, intermediada pelo juiz Danilo Augusto kenthack Paccini, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, ocorrida em 16 de maio.
O acordo inclui ainda a instalação de exautores nas barracas, o que deve ocorrer após a conclusão da obra dos sombrites, segundo afirmou a Defesa Civil ao defensor público Marcus Edson de Lima, que vem acompanhando o trabalho.

São 142 famílias (450 pessoas) no abrigo. Elas serão contempladas com até 50% das casas populares que estão sendo construídas pelo Estado no Bairro Mariana, na zona leste da Capital, no condomínio intitulado “Orgulho do Madeira”. São quatro mil unidades – duas mil ficarão prontas em agosto e outras duas mil em novembro. Essas moradias beneficiarão apenas os atingidos pela cheia do Madeira que residem na área urbana da cidade de Porto Velho.

O defensor público informou que próximo dia 10, às 10 horas, haverá reunião na Defesa Civil do Estado com todos os entes envolvidos de alguma forma com a questão do condomínio Orgulho do Madeira – Caixa Econômica, cartório, secretarias de ação social construtora e os representantes dos órgãos que integram o sistema de Justiça – para que seja definido o prazo de entrega das chaves.

O cadastro dos desabrigados, que está sendo feito na Emater, encontra-se em fase de conclusão. O técnico da Secretaria de Estado de Ação Social (Seas), Antônio Sena da Silva, afirmou que o cadastro não é garantia de que o possível desabrigado receberá a casa/apartamento. O técnico esclareceu que será feito uma análise minuciosa desses fichários para evitar que pessoas que não tenham sido prejudicadas pela enchente sejam beneficiadas com a moradia. Rondoniagora.com

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