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EDUCAÇÃO ESTADUAL TAMBÉM PODE ANUNCIAR PARALISAÇÃO NESTA QUARTA; GOVERNO DIZ QUE NÃO HÁ CHANCES PARA REAJUSTE
Terça-feira, 14 Maio de 2013 - 18:24 | RONDONIAGORA
Mais uma categoria anunciou nesta terça-feira que pode deflagrar greve por tempo indeterminado em Rondônia, dependendo só de decisões que serão tomadas em assembleias gerais em todo o Estado na tarde desta quarta-feira. Em uma reunião que poderia resolver impasses entre profissionais da Educação e Governo, as autoridades estaduais refutaram qualquer ideia de reajuste, ao contrário, repetem o mesmo discurso já apresentado a policiais civis e agentes penitenciários: não há dinheiro nem mesmo para a reposição das perdas salariais, que poderia ser negociada ao menos com o percentual acumulada dos últimos 12 meses, diz o Sintero. Outras reivindicações são a implantação correta do Plano de Cargos e Salários e pagamento de licença premio. O Estado enumerou que o Plano já garante ganhos importantes, mas o Sintero rebate dizendo que até seria, se estive sendo aplicado corretamente. O Governo alegou que qualquer pedido que gere impacto financeiro não pode ser atendido, o que levou os sindicalistas a considerarem que restam poucas alternativas senão a paralisação imediata. A decisão no entanto será tomada pelos servidores em assembleias regionais. O SINTERO já se manifestou sobre a reunião:
A pauta, aprovada pelos trabalhadores em assembleia e entregue ao governo ainda em dezembro, contém, entre outras reivindicações, um pedido de reposição de perdas salariais, a implantação correta do plano de carreira, principalmente no que trata da mudança de classe dos professores e implantação das gratificações dos técnicos administrativos, além da retomada do pagamento da licença prêmio em pecúnia.
A pauta, aprovada pelos trabalhadores em assembleia e entregue ao governo ainda em dezembro, contém, entre outras reivindicações, um pedido de reposição de perdas salariais, a implantação correta do plano de carreira, principalmente no que trata da mudança de classe dos professores e implantação das gratificações dos técnicos administrativos, além da retomada do pagamento da licença prêmio em pecúnia.
Os trabalhadores em educação também cobram a regulamentação da lei estadual dos precatórios, que depende de uma atuação isenta da PGE.
No documento entregue à direção do Sintero, que será apresentado à categoria e avaliado na assembleia desta quarta-feira, o governo diz que não tem recursos para atender às reivindicações.
O documento relata que as crises econômicas europeia e mundial afetaram a economia local causando uma redução na arrecadação de recursos. O governo também alega que a desaceleração das obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira causaram um impacto negativo nas receitas.
A direção do Sintero argumentou que as reivindicações podem ser atendidas com a utilização dos recursos específicos da educação (25% das receitas), somada à redução dos cargos comissionados (contratações sem concurso público).
Além da diretoria executiva do Sintero, participaram da reunião diretores e representantes das Regionais de todo o Estado. Todo o conteúdo da reunião será relatado nas assembleias simultâneas que serão realizadas em Porto Velho e em todas as Regionais nesta quarta-feira, às 16 horas.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, saiu da reunião decepcionado. Ele disse que esperava uma proposta mais consistente com itens que realmente valorizem a educação no Estado. “A resposta do governo praticamente não oferece nada. Os trabalhadores em educação não suportam mais o arrocho salarial, a falta de condições de trabalho, a falta de valorização profissional e as pressões cotidianas”, disse Manoel.
Embora seja uma decisão a ser tomada pela categoria em assembleia, a direção do Sintero não descarta uma greve por tempo indeterminado na educação estadual.
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