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Em 7 dias, Porto Velho registrou quase metade das chuvas esperadas para todo o mês de dezembro

Terça-feira, 11 Dezembro de 2018 - 16:05 | da Redação


Em 7 dias, Porto Velho registrou quase metade das chuvas esperadas para todo o mês de dezembro

Nos primeiros sete dias do mês de dezembro, Porto Velho registrou 142 milímetros de chuva, segundo dados repassados pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Para todo o mês são esperadas chuvas acima de 318 milímetros. De acordo com o órgão, apesar de parecer abundante, as precipitações ainda estão dentro da normalidade, pois é o período em que há aumento da umidade, logo mais chuvas.



Sobre o monitoramento, Marcelo Gama, diz que tudo é feito através de imagens de satélites, que mostram as previsões somente para os próximos três dias, informando também as temperaturas e a intensidade das chuvas. “Nossa equipe tem verificado várias formações de nuvens de chuva na região da Bolívia e Peru e, pelo boletim realizado pelo Sipam, mostra que no mês de novembro tivemos chuvas nas bacias do Rio Beni e Rio Mamoré que desaguam no Rio Madeira”, esclarece.

Dezembro geralmente é marcado por um volume de chuva bastante significativo, segundo o Sipam. “No mês de dezembro é esperado aproximadamente 20 dias de chuvas. Entre os meses de janeiro e março não é novidade termos chuvas diariamente”, diz o meteorologista.

Sobre o monitoramento, Marcelo Gama, diz que tudo é feito através de imagens de satélites, que mostram as previsões somente para os próximos três dias, informando também as temperaturas e a intensidade das chuvas. “Nossa equipe tem verificado várias formações de nuvens de chuva na região da Bolívia e Peru e, pelo boletim realizado pelo Sipam, mostra que no mês de novembro tivemos chuvas nas bacias do Rio Beni e Rio Mamoré que desaguam no Rio Madeira”, esclarece.

De acordo com a assessora operacional do Sipam, Ana Cristina Strava, a máxima histórica do Rio Madeira normalmente acontece entre os meses de março e abril. Ela afirma que ainda é cedo para fazer um prognóstico destaca ainda que, para os rios de Rondônia, onde bacias são menores, é mais fácil uma chuva intensa abranger toda área de captação desse rio. “Para esse sim o Sipam pode ter uma noção observando as chuvas podendo saber se a cota vai subir rapidamente ou não. Isso tem acontecido no Rio Machado, em Ji-Paraná, onde o nível do rio tem subido rápido o nível com as constantes chuvas que tem caído na cidade", afirma Ana Cristina.

Sobre a cota do Rio Madeira, a assessora operacional diz que já era o esperado para essa época uma vez que estamos no período de cheia. "É esperado que o nível aumente ainda mais e isso deve acontecer até o final de março. Daqui para frente teremos sempre cotas mais altas. O Rio Madeira responde com uma maior agressividade quando as chuvas concentradas ocorrem no Rio Beni porque essas águas entram no Brasil com uma velocidade muito forte e não são amortecidas. Ainda é cedo para saber em qual nível o rio pode chegar caso continue subindo", finaliza Ana Cristina.

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