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EMERGÊNCIA EM PORTO VELHO: DEFESA CIVIL PREPARA REMOÇÃO DE 60 FAMÍLIAS
Sexta-feira, 05 Abril de 2013 - 08:03 | RONDONIAGORA
O prefeito Mauro Nazif (PSB) decretou situação de emergência em razão das cheias do Rio Madeira na cidade de Porto Velho. Uma força-tarefa está sendo montada para remover sessenta famílias e seus pertences na manhã desta sexta-feira em pelo menos cinco bairros atingidos: Balsa, Gravatal, São Sebastião, Triângulo e Baixa União. O Exército Brasileiro irá colaborar com 20 homens.
O Corpo de Bombeiros fez levantamentos das condições em que os ribeirinhos estão morando após o nível do rio alcançar a marca de 17 metros. Não podemos mais permitir que fiquem ali (as famílias). Vamos interditar todas as residências em risco iminente, disse o coordenador da Defesa Civil no Município, tenente-coronel José Pimentel. Ele estima que 300 pessoas sejam levadas aos 5 abrigos públicos improvisados pela prefeitura.
A força-tarefa envolverá as secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social, de Regularização Fundiária e policiais ambientais. Não há uma cota padrão que determine a gravidade das enchentes. O movimento das águas, provocado pela tráfego das embarcações, e os banzeiros, mais frequente após a abertura das comportas das usinas, agravam o processo de erosão na maioria dos 14 distritos do Baixo Madeira.
O comerciante Raimundo Hélio, da comunidade São Sebastião, disse que as noites têm sido difíceis. Enquanto as crianças dormem, eu fico vigiando. A água chega na escada, com uma força incrível. Avisado que sua propriedade também será interditada, Hélio decidiu não dormir em casa na noite desta quinta e levou a esposa e quatro filhos para um pequen
O Corpo de Bombeiros fez levantamentos das condições em que os ribeirinhos estão morando após o nível do rio alcançar a marca de 17 metros. Não podemos mais permitir que fiquem ali (as famílias). Vamos interditar todas as residências em risco iminente, disse o coordenador da Defesa Civil no Município, tenente-coronel José Pimentel. Ele estima que 300 pessoas sejam levadas aos 5 abrigos públicos improvisados pela prefeitura.
A força-tarefa envolverá as secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social, de Regularização Fundiária e policiais ambientais. Não há uma cota padrão que determine a gravidade das enchentes. O movimento das águas, provocado pela tráfego das embarcações, e os banzeiros, mais frequente após a abertura das comportas das usinas, agravam o processo de erosão na maioria dos 14 distritos do Baixo Madeira.
O comerciante Raimundo Hélio, da comunidade São Sebastião, disse que as noites têm sido difíceis. Enquanto as crianças dormem, eu fico vigiando. A água chega na escada, com uma força incrível. Avisado que sua propriedade também será interditada, Hélio decidiu não dormir em casa na noite desta quinta e levou a esposa e quatro filhos para um pequen