Geral
Empresa de vigilância não paga salários e ainda quer indenização
Terça-feira, 03 Fevereiro de 2009 - 13:19 | Adércio Dias
A empresa Vigher de Serviços de Segurança ingressou com o processo número 0011.2009.001.14.00-6, na primeira Vara do Trabalho da Capital, no qual admite ter atrasado pagamentos de salários e benefícios, mas requer uma milionária indenização, por supostos danos morais e materiais no valor de R$ 2.640.000,00, contra o Sindicato dos Vigilantes (SINTESV). Na própria petição protocolada na Justiça do Trabalho, a empresa admite textualmente que ocorreu atrasos nos meses de setembro e outubro 2008.
Para tentar justificar o milionário pedido, a VIGHER alega que o Sindicato teria causado danos à sua imagem e prejuízos em contratos ao denunciar essas irregularidades.
Em relação a férias a empresa confessa, também, que os trabalhadores que entraram em gozo de férias nos meses de setembro e outubro tiveram um pequeno atraso no pagamento do adicional.
Para tentar justificar o milionário pedido, a VIGHER alega que o Sindicato teria causado danos à sua imagem e prejuízos em contratos ao denunciar essas irregularidades.
Além disso, questiona procedimentos internos da entidade sindical que deliberou em uma assembléia ficar em estado de greve, ou seja, manter a categoria mobilizada contra tais abusos. Segundo as alegações da empresa o estatuto exigiria maioria dos associados, mas teria se esquecido de mencionar, propositalmente, que o mesmo prevê que em segunda votação com qualquer número.
A empresa chega ao ponto de questionar a decisão soberana do SINTESV de proibir a participação de patrões em uma assembléia de trabalhadores.
O processo é continuação de outra medida judicial que impediu liminarmente a realização de uma assembléia, em novembro passado, que iria deliberar sobre uma possível greve a partir de 1º de dezembro último, caso a VIGHER não tivesse regularizado os débitos trabalhistas.
Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a questão é muito preocupante, pois, de um lado, a empresa admite na Justiça que descumpriu vários direitos trabalhistas; por outro, busca nesta mesma Justiça impedir a ação sindical em defesa dos trabalhadores e ainda pleiteia uma milionária indenização.
Para tentar justificar o milionário pedido, a VIGHER alega que o Sindicato teria causado danos à sua imagem e prejuízos em contratos ao denunciar essas irregularidades.
Em relação a férias a empresa confessa, também, que os trabalhadores que entraram em gozo de férias nos meses de setembro e outubro tiveram um pequeno atraso no pagamento do adicional.
Para tentar justificar o milionário pedido, a VIGHER alega que o Sindicato teria causado danos à sua imagem e prejuízos em contratos ao denunciar essas irregularidades.
Além disso, questiona procedimentos internos da entidade sindical que deliberou em uma assembléia ficar em estado de greve, ou seja, manter a categoria mobilizada contra tais abusos. Segundo as alegações da empresa o estatuto exigiria maioria dos associados, mas teria se esquecido de mencionar, propositalmente, que o mesmo prevê que em segunda votação com qualquer número.
A empresa chega ao ponto de questionar a decisão soberana do SINTESV de proibir a participação de patrões em uma assembléia de trabalhadores.
O processo é continuação de outra medida judicial que impediu liminarmente a realização de uma assembléia, em novembro passado, que iria deliberar sobre uma possível greve a partir de 1º de dezembro último, caso a VIGHER não tivesse regularizado os débitos trabalhistas.
Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a questão é muito preocupante, pois, de um lado, a empresa admite na Justiça que descumpriu vários direitos trabalhistas; por outro, busca nesta mesma Justiça impedir a ação sindical em defesa dos trabalhadores e ainda pleiteia uma milionária indenização.