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ENCONTRADO FOCO DE BACTÉRIA RESISTENTE NO HOSPITAL DE BASE
Sexta-feira, 10 Fevereiro de 2012 - 17:42 | RONDONIAGORA
Desde a última quarta-feira, 08, o ingresso de novos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva UTI do Hospital de Base (HB) está impedido. A medida tem o objetivo de evitar a transmissão de uma bactéria presente na UTI, conhecida como Pseudmonas, para outras alas do HB.
Segundo Jean Negreiros, diretor do Hospital de Base, o foco de pseudomonas iniciou depois que uma paciente infectada com a bactéria foi transferida de outra unidade hospitalar para a UTI cardíaca do HB. Ele disse também que é comum a ocorrência desse tipo de bactéria em ambientes hospitalares por ser uma bactéria oportunista que explora a baixa imunidade do organismo para estabelecer um quadro de infecção, especialmente em UTIs.
Jean Negreiros relatou ainda que existe um controle de fiscalização hospitalar constante no HB para evitar a ocorrência e disseminação desse tipo de infecção. Apesar disso, o quadro infeccioso causado pela bactéria Pseudomonas, que é resistente a antibióticos, se instalou na UTI. Para impedir a transmissão da bactéria a outros pacientes e controlar o foco existente, Jean Negreiros disse que o hospital aumentou a atuação da Unidade de Gerência de Riscos e ampliou o uso de antibióticos mais potentes.
“A situação está sob controle, a UTI foi desinfectada, os pacientes estão monitorados e não há risco de contaminação em outras áreas do HB”, garantiu Jean Negreiros.
Hipótese
Há especulações de que a situação teria chegado a este ponto em razão da falta de luvas, avental e material de higienização adequado para a desinfecção do HB. Jean Negreiros não negou a falta de medicamento, material penso e insumos hospitalares, mas disse que o HB tem solicitado estes produtos de outras unidades hospitalares. “A Sesau já autorizou a compra emergencial desses materiais e agora aguardamos a entrega”, comentou.
Recomendação
Para especialistas em infectologia a presença de Pseudomonas em ambientes hospitalares contribui para aumentar a taxa de mortalidade dos internos. Para eles, as medidas de controle para bloquear a disseminação da bactéria é o uso de luvas e avental pelos profissionais que atuam em unidades de saúde e a higienização com álcool gel ou álcool glicerinado, entre outras medidas.
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