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Entidade e Governo fazem limpeza no rio Jamari

Segunda-feira, 29 Junho de 2009 - 11:23 | Assessoria



Estruturados com barcos, sacolas, bonés e outros equipamentos, as equipes se encontraram em frente à Feira Municipal a partir das 7 horas da manhã. Às 8h30, o comboio em favor da natureza se deslocou para o Jamari, que tem acesso através da BR 364, sentido Porto Velho. No local, as equipes se distribuíram nas encostas do Rio, e se engajaram na luta para a preservação da natureza.

Estruturados com barcos, sacolas, bonés e outros equipamentos, as equipes se encontraram em frente à Feira Municipal a partir das 7 horas da manhã. Às 8h30, o comboio em favor da natureza se deslocou para o Jamari, que tem acesso através da BR 364, sentido Porto Velho. No local, as equipes se distribuíram nas encostas do Rio, e se engajaram na luta para a preservação da natureza.

Às margens, e dentro do Jamari, um rio da Bacia amazônica, afluente do Rio Madeira, e que tem um grande significado econômico para Rondônia por ter sido represado para a formação da primeira usina hidrelétrica do Estado, a Usina Hidrelétrica de Samuel, um triste cenário: sacolas plásticas, garrafas pet, latinhas de cerveja, de refrigerante, baldes velhos, potes, peças de roupas velhas, e até sapatos e pedaços de colchões estavam entre os objetos encontrados e retirados pelas equipes.

Crime ambiental

Próximo à ponte do Rio que também alimenta e diverte muitos pescadores, outra cena triste de poluição: na encosta da nascente próxima à ponte, lixo acumulado em grande quantidade. Segundo o secretário executivo Regional do Estado em Ariquemes, Edson Ker, é a segunda vez consecutiva que ele presencia a mesma cena. “Ano passado quando fizemos o mutirão estava igual. Temos que denunciar esse pessoal ai, esse lixo todo vem de um laticínio que fica próximo daqui”, disse ao chefe da Sedam de Ariquemes, Ivanir Cordeiro “Tito”, que se aproxima do barco que ele estava para presenciar a cena. “Vou denunciar mesmo”, confirmou, o chefe da Sedam.

Muito lixo

As equipes que percorreram o trecho que vai da Chácara Debowski à Cachoeira do Monte Cristo, foram minuciosas e buscaram retirar objetos de todos os lugares, com as mãos e até com ajuda de remos. Peixes também foram retirados de redes ilegais que foram apreendidas pela Sedam e devolvidos para o Rio. E certamente todos voltaram com sentimento de dever cumprido. O lixo recolhido encheu o barco e a carroceria de uma das camionetes da Sedam. “Claro que não fizemos tudo que deveria ter sido feito, mas demos uma boa parcela de contribuição para que o Rio não fique ainda mais contaminado”, avaliou o secretário Edson Ker. “Evitar que ele chegue até as nascentes, que precisam ser protegidas da contaminação é sem dúvida uma tarefa importante e gratificante”, complementou o presidente da Aprima, Osmar Alves, lembrando que “essa preocupação em proteger o meio ambiente não pode ser somente das Ong´s, e sim de todos os que dele precisam”.
Rondoniagora.com

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