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ESTUDANTE EXIGIU VIR A RONDÔNIA, MESMO COM SUSPEITA DE GRIPE, DIZ CORREIO BRAZILIENSE

Terça-feira, 05 Maio de 2009 - 11:23 | Correio Braziliense


Reportagem do Jornal Correio Braziliense, informa que a estudante que seguiu a Rondônia com suspeitas de gripe suína, fez exigências de seguir ao Estado e considerava injusta sua retenção em Brasília. Confira matéria:


Brasília entrou na rota do combate direto à ameaça da gripe suína. Ontem a Secretaria de Saúde do Distrito Federal indicou que há dois casos suspeitos e um em monitoramento. A estudante Viliane da Silva Aguiar, 24 anos, vivia havia dois anos e meio em Barcelona, Espanha, e resolveu voltar ao Brasil para visitar os pais em Rondônia, trazendo a filha, Ana Hilda, de um ano e sete meses. A menina teve febre e catarro cinco dias atrás, segundo a mãe. Durante o voo da TAM de São Paulo para Rondônia, com escala em Brasília, Viliane escutou um aviso sonoro. Com medo de problemas, achou melhor comunicar que a filha tinha ficado gripada. Até ontem a Espanha contabilizava 40 infecções pelo vírus H1N1. O segundo caso suspeito é de um homem internado no Hran desde a manhã de ontem (leia mais ao lado).
Assim que chegaram ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na manhã de ontem, Viliane e a filha foram levadas por funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), centro de referência para tratar suspeitas de gripe suína na capital. “Eu não deveria ter saído da Espanha”, disse a mãe, arrependida. Ela contou que os médicos colheram sangue dela e da filha para exames. Também pretendiam interná-las por 10 dias. “Eu não quero ser internada aqui, porque quero ir embora para Rondônia. Não é justo comigo e com minha família”, revelou ao Correio, destacando que não se importaria caso a internação fosse perto de casa. De acordo com Viliane, a Anvisa tinha proibido a empresa aérea de deixar que ela embarcasse no próximo voo para Rondônia, na noite de ontem.

O gerente-geral de portos e aeroportos da Anvisa, Paulo Coury, explicou à reportagem que a criança está sob cuidado do Estado. “Na realidade não houve recusa da mãe em momento algum, foi só a falta de compreensão com a questão da saúde pública. Mas agora está tudo resolvido, a criança já está internada e a mãe vai ficar no isolamento junto com ela”, afirmou Paulo. Questionado se o Estado pode intervir, caso o suposto doente com gripe suína se recuse a participar de exames, o funcionário respondeu: “Em nome da saúde, o Estado pode fazer uma porção de coisas, mas isso até agora não foi necessário”.

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