Geral
Falta de professores compromete ensino nas escolas do Estado
Terça-feira, 26 Março de 2013 - 15:48 | RONDONIAGORA
Faltam professores de Ciências Exatas na maioria das escolas mantidas pelo Estado de Rondônia. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação já refez a cobrança de todos os anos nesta época: contratem mais pessoal com salário digno. Do contrário, a situação, que já é difícil, se tornará crônica, insustentável, diz o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues. Ele diz que "as usinas têm sido o destino natural de especialistas diversos". Pais de alunos usam as redes sociais para protestar. Será se não há dinheiro para dar um jeito nisso?, postou a internauta que se identifica como Nilce do Cuniã.
Não temos quem dê aula de Matemática. isso é bastante ruim, diz a aluna Daiane Pereira, de 12 anos, matriculada na Escola Araújo Lima. O vice-diretor da instituição, Benito de Jesus, revela que História também entrou na lista de disciplinas carentes de professores. Estamos pedindo providências à Seduc (Secretaria Estadual de Educação). Infelizmente, nós, gestores, não temos culpa, afirmou.
O diretor da Escola Juscelino Kubitshek, Andrelino Moraes, informa que tem feito uma pesquisa solitária em busca de professores que estejam dispostos a lecionar. É o jeito sair procurando, batendo de porta em porta, conversando com os amigos e conhecidos. Ninguém quer, infelizmente. O salário de professor em Rondônia não é nada atrativo, explicou. Ele estima que o déficit atualizado no início deste ano seja de dois mil profissionais em áreas como Artes, Matemática, Física, Química, Geografia e História.
Muitos que trocaram o ensino público por outras atividades chegam a ganhar, ao mês, em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil por tempo de serviço mais curto nas Usinas de Jirau e Santo Antônio - enquanto, como docente e servidor público, estes profissionais tem remuneração bruta não superior a R$ 2 mil, na maioria dos casos.
A professora Maria Tereza, lotada na Escola Juscelino Kubitschek, disse dar razão aos profissionais que fazem opção por outros empregos, inclusive aqueles que desistem de lecionar. Eu, pessoalmente, sou cabeleireira quando não estou em sala de aula. Esta ocupação paralela me dá uma renda extra e assim eu vou levando a vida. Também pensei em desistir, mas o tempo de serviço também pesou. Sinceramente, o professor rondoniense não é valorizado e se eles buscam alternativas para reforçar o orçamento é porque o calo aperta de verdade, disse ela.
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Não temos quem dê aula de Matemática. isso é bastante ruim, diz a aluna Daiane Pereira, de 12 anos, matriculada na Escola Araújo Lima. O vice-diretor da instituição, Benito de Jesus, revela que História também entrou na lista de disciplinas carentes de professores. Estamos pedindo providências à Seduc (Secretaria Estadual de Educação). Infelizmente, nós, gestores, não temos culpa, afirmou.
O diretor da Escola Juscelino Kubitshek, Andrelino Moraes, informa que tem feito uma pesquisa solitária em busca de professores que estejam dispostos a lecionar. É o jeito sair procurando, batendo de porta em porta, conversando com os amigos e conhecidos. Ninguém quer, infelizmente. O salário de professor em Rondônia não é nada atrativo, explicou. Ele estima que o déficit atualizado no início deste ano seja de dois mil profissionais em áreas como Artes, Matemática, Física, Química, Geografia e História.
Muitos que trocaram o ensino público por outras atividades chegam a ganhar, ao mês, em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil por tempo de serviço mais curto nas Usinas de Jirau e Santo Antônio - enquanto, como docente e servidor público, estes profissionais tem remuneração bruta não superior a R$ 2 mil, na maioria dos casos.
A professora Maria Tereza, lotada na Escola Juscelino Kubitschek, disse dar razão aos profissionais que fazem opção por outros empregos, inclusive aqueles que desistem de lecionar. Eu, pessoalmente, sou cabeleireira quando não estou em sala de aula. Esta ocupação paralela me dá uma renda extra e assim eu vou levando a vida. Também pensei em desistir, mas o tempo de serviço também pesou. Sinceramente, o professor rondoniense não é valorizado e se eles buscam alternativas para reforçar o orçamento é porque o calo aperta de verdade, disse ela.